Não satisfeito com o caos que tem fomentado na Ucrânia e no Médio Oriente, Joe Biden pode passar os seus últimos dias na Casa Branca a abrir um nova frente de guerra.
No final do ano passado, o conselheiro de segurança nacional do regime, Jake Sullivan, terá apresentado a Joe Biden opções para um ataque às instalações nucleares do Irão, proporcionando ao infeliz e insano Presidente uma forma de deixar uma nova guerra, desnecessária e destrutiva, à nova administração Trump.
De acordo com numerosas fontes, a apresentação de Sullivan ocorreu durante uma discussão sobre o “planeamento prudente de cenários” e como a a administração Biden poderia lidar com a potência hostil do Médio Oriente durante o final do mandato.
Uma fonte com conhecimento do assunto disse que a reunião na Casa Branca não foi motivada por novas informações de inteligência nem pretendia terminar com uma decisão de ‘sim’ ou ‘não’ de Biden. Em vez disso, fez parte de uma discussão sobre como os EUA deveriam responder se o Irão tomasse medidas como o enriquecimento de urânio com uma pureza de 90% antes de 20 de Janeiro.
Outra fonte disse que não há actualmente discussões activas dentro da Casa Branca sobre uma possível acção militar contra as instalações nucleares do Irão. Porém, alguns dos principais conselheiros de Biden argumentaram internamente que duas tendências – a aceleração do programa nuclear do Irão e o enfraquecimento do país e dos seus aliados por causa da guerra com Israel – dão a Biden um imperativo e uma oportunidade para atacar.
As fontes disseram que alguns dos conselheiros de Biden, incluindo Sullivan, pensam que a degradação das defesas aéreas e das capacidades balísticas do Irão, juntamente com o enfraquecimento significativo dos seus aliados regionais, aumentariam as probabilidades de um ataque bem sucedido e diminuiriam o risco de retaliação iraniana.
Aparentemente, Sullivan não fez qualquer recomendação a Biden sobre o assunto, discutindo apenas o planeamento de cenários. A Casa Branca não quis fazer comentários.
Uma fonte disse que Biden questionou a urgência do ataque, e se o Irão tomou medidas que justifiquem uma dramática acção militar algumas semanas antes de um novo presidente tomar posse.
O Irão há muito que nega estar à procura de uma arma nuclear e sublinhou que o seu programa nuclear se destina apenas a fins civis. Mas, nos últimos meses, vários antigos e actuais responsáveis iranianos têm falado publicamente sobre a possibilidade de alterar a doutrina nuclear do país.
Alguns dos maiores e mais influentes lobbies de Washington aplaudiriam um ataque ao Irão, mas o povo americano não. O povo americano votou contra a promoção da guerra a 5 de Novembro de 2024.
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