O presidente francês Emmanuel Macron nomeou o seu quarto primeiro-ministro este ano, escolhendo um aliado centrista depois de o anterior ter durado apenas três meses no cargo. François Bayrou, um aliado de longa data do presidente Emmanuel Macron, foi nomeado chefe do novo governo francês.
O anúncio surge depois de a anterior administração, liderada pelo antigo negociador da União Europeia para o Brexit, Michel Barnier, não ter sobrevivido a uma moção de censura votada pela extrema-esquerda e pelo Rassembletment National (RN) de Marine Le Pen. O governo de Barnier bateu o recorde de ser o mais curto da história francesa moderna.
Bayrou, de 73 anos, é um centrista que foi Presidente da Câmara de Pau, nos Pirinéus, durante uma década e desempenhou funções ministeriais nos anos noventa. Também se candidatou à presidência três vezes e foi durante um breve momento ministro da Justiça de Macron, em 2017. O seu mandato foi interrompido ao fim de 35 dias devido a alegações relacionadas com a utilização indevida de fundos da União Europeia, embora tenha sido posteriormente ilibado.
O RN de Le Pen deu o benefício da dúvida ao governo de Bayrou, apelando ao novo primeiro-ministro para “ouvir e escutar a oposição, a fim de construir um orçamento razoável e ponderado”. Em contrapartida, o partido de extrema-esquerda La France Insoumise prometeu opor-se de imediato ao novo governo. A líder do partido, Mathilde Pinot, deu a entender que vai apresentar uma nova moção de censura, enquanto os socialistas dizem que não vão participar no governo.
A situação pode acabar exactamente como a do antigo primeiro-ministro Michel Barnier, com Le Pen a controlar novamente se o governo sobrevive ou não à próxima votação do orçamento. Macron conta com o centro globalista e com os socialistas como base de apoio na Assembleia Nacional e é até possível que este governo seja mais duradouro do que é à partida expectável, pelo menos à luz do que nos dizem os dois Alexandres do The Durant.
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