O Tribunal Constitucional da Roménia, país membro da União Europeia e da NATO, cancelou as eleições presidenciais poucos dias antes da votação prevista, alegando que uma campanha de interferência russa é a razão pela qual um candidato populista era o favorito para vencer a corrida.
Os juízes romenos anularam a segunda volta das eleições presidenciais, uma vez que as sondagens sugeriam que o candidato populista e crítico da NATO, Călin Georgescu, que obteve uma vitória surpreendente na primeira volta das eleições, sairia muito provavelmente vencedor da votação de domingo. De acordo com o tribunal, Georgescu beneficia de uma campanha de influência em plataformas de redes sociais como o TikTok, semelhante a algumas alegadamente geridas pelo governo russo.
A medida surge depois de o governo romeno ter desclassificado informações dos serviços secretos, alegando que a Rússia estava a tentar manipular o resultado das eleições. Georgescu, que é pró-Trump, pró-vida e que se opõe à intensificação da guerra por procuração do Ocidente contra a Rússia, deveria enfrentar a globalista pró-UE Elena Lasconi no domingo.
Durante o ano passado, os governos europeus tentaram sistematicamente culpar as campanhas de interferência russa pela ascensão dos populistas em toda a Europa, fechando os meios de comunicação alternativos na República Checa antes das eleições para o Parlamento Europeu, por exemplo.
Durante anos, a interferência russa foi responsabilizada pelo crescimento do populismo nos Estados Unidos e no Reino Unido. No entanto, as infames acusações de embuste da Rússia contra o Presidente Donald J. Trump e as alegações de uma ampla interferência russa no referendo do Brexit em 2016 revelaram-se todas falsas.
Na Áustria, Herbert Kickl e o seu partido de inspiração populista, que venceu as eleições de Setembro último, foi afastado das negociações para a formação de uma coligação que constitua o governo.
Nos Países Baixos, Geert Wilders teve que abdicar do cargo de Primeiro-Ministro para poder formar governo, depois de ter ganho as eleições.
Em França, a coligação destinada a afastar do poder o partido nacionalista de Le Pen, acabou de cair.
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