A actividade editorial independente comporta riscos grandes, que devem ser assumidos, e implica erros, às vezes crassos, que assumidos devem ser.
Acontece que o ContraCultura meteu os pés pelas mãos na segunda-feira passada, ao publicar uma notícia que, apesar de fundamentada em fontes governamentais e evidências vídeo, revelavam apenas uma lado da história.
O lead da notícia, que a resume bem, dizia:
Adeptos do clube de futebol Maccabi Tel Aviv foram espancados até ficarem inconscientes, atirados ao rio e obrigados a gritar “Libertem a Palestina!”. Há dezenas de feridos e 62 assaltantes foram detidos.
Aparentemente nada disto é falso. Os adeptos do Maccabi foram de facto mal tratados por imigrantes palestinianos em Amesterdão. Acontece que os maus tratos foram provocados, se é que a violência é alguma vez justificável, pelo comportamento dos elementos da claque do clube de futebol israelita, que, entre outros actos desrodeiros, provocaram distúrbios, atacaram transeuntes, rasgaram bandeiras palestinianas, proferiram canções racistas e anti-islâmnicos e, já no estádio, interromperam o minuto de silêncio guardado em homenagem às vítimas das cheias em Valência com cânticos e fogo de artifício.
Na verdade, o que parece que se passou em Amsterdão foi um episódio clássico de selvajaria hooligan, incendiado pelo ódio racial sionista, pelo contexto dramático do conflito no Médio Oriente e, claro, pela excessiva quantidade de imigrantes muçulmanos, muitos deles radicais islamitas, na cidade neerlandesa.
Não servindo o que se segue de justificação pelo lapso de reportagem, mas apenas como exemplo do que é difícil, nos tempos de pós-verdade que correm, discernir a ficção da realidade, este assunto continua a gerar polémica, já que a fidedignidade das evidências vídeo, tanto as que legitimam o comportamento dos israelitas, como as que justificam os actos da comunidade muçulmana, estão a ser postas em causa, enquanto grande parte da imprensa corporativa continua a apostar na narrativa de vitimização dos israelitas, e a própria Sky News retirou do canal Youtube o clip que integramos neste texto e outros que mostravam os hooligans do Maccabi a fazerem das suas (daí as deficiências de inserção e enquadramento do dito vídeo).
Seja como for, o ContraCultura pede desculpa à sua estimada audiência por não ter feito o devido inquérito à realidade dos factos e à fidedignidade das fontes e, assim, ter contado apenas uma parte da história.
Não podemos prometer que não volta a acontecer. Mas podemos garantir que tudo faremos nesse sentido.
Amesterdão em chamas com motins pró-palestinianos.
Entretanto e na ressaca dos acontecimentos da semana passada, um eléctrico foi incendiado e pelo menos um homem foi atacado, enquanto “jovens” pró-palestinianos tomaram de assalto as ruas de Amesterdão.
Grupos de pessoas mascaradas e vestidas de preto invadiram a zona de Plein na segunda-feira, 11 de Novembro, e começaram a criar o caos e a lançar projécteis de fogo de artifício. Num dos casos, que foi filmado, um elétrico foi incendiado. Um homem que passava de bicicleta foi também agredido na zona, enquanto os desordeiros entoavam slogans pró-palestinianos e anti-israelitas.
North African and Arab criminals devastate Amsterdam. We have war in Europe, many still don’t know it or pretend not to know it. MEGA. pic.twitter.com/yJjcRP0Sw4
— RadioGenoa (@RadioGenoa) November 11, 2024
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