Apesar da comprovada debilidade intelectual de Kamala Harris, que não consegue articular sequer um argumento convincente em seu favor (para além de “não ser Trump” e do tom da sua pele); do facto da candidata democrata ter servido como vice-presidente de uma administração ruinosa em todas as frentes do espectro político e económico; das constantes e desastrosas gafes que marcaram a sua campanha; e das variáveis que beneficiaram a candidatura de Donald J. Trump, como as duas tentativas de assassinato do candidato republicano; as eleições de 5 de Novembro continuam, aparentemente, em aberto.

A AtlasIntel, considerada a empresa de sondagens mais precisa nas eleições presidenciais de 2020, divulgou a sua última sondagem aos eleitores dos sete estados críticos do campo de batalha eleitoral. Embora o eleitorado possa certamente ter mudado em relação à disputa presidencial de 2020, os dados sugerem que o presidente Donald J. Trump mantém a liderança em todos os sete estados, excepto um, o que resultaria numa vitória significativa no Colégio Eleitoral.

 

Porém, em 4 desses estados, a sua liderança não escapa da margem de erro. De acordo com os dados, Trump lidera a vice-presidente Kamala Harris no Arizona por 4,2 pontos, na Carolina do Norte por 3,7 pontos e no Nevada por 3,6 pontos. A corrida presidencial está mais renhida nos restantes estados-chave, com Trump a liderar Harris por 2,3 pontos na Geórgia, por 1,5 na Pensilvânia e por apenas 0,6 pontos no Michigan. No Wisconsin, Kamala lidera por apenas 0,2 pontos.

Embora a sondagem da AtlasIntel sugira que o ímpeto eleitoral continua a mover-se na direcção de Trump, as margens estreitas continuam a ser preocupantes para os republicanos. Trump e Harris estão bem dentro da margem de erro se excluirmos o Arizona, o Nevada e a Carolina do Norte. Nas últimas semanas, a maioria das sondagens tem mostrado a corrida a inclinar-se na direcção de Trump. No entanto, o nomeado presidencial republicano para 2024 não conseguiu distanciar-se significativamente de Harris.

Não é claro se as recentes sondagens captaram qualquer movimento entre os eleitores relacionado com os comentários de Joe Biden na terça-feira, durante um evento de campanha de Harris, em que o Presidente chamou “lixo” a duzentos milhões de apoiantes de Trump. Entretanto, noutra afirmação problemática da campanha de Harris, na quinta-feira, o bilionário Mark Cuban, doador e representante democrata, insinuou que as mulheres que apoiam Trump são fracas e estúpidas.

Considerando as fragilidades de Kamala Harris e o facto de, apesar delas, estar ainda numa posição de vencer as eleições, há que fazer uma pergunta incómoda: Que hipóteses de vitória teriam os republicanos se os democratas tivessem encontrado nas primárias um candidato minimamente competente?