O período pós-Segunda Grande Guerra impôs ao mundo a preponderância cultural, econômica, comercial e industrial dos Estados Unidos, despertando na maior parte do lado ocidental a admiração e desejos de também viver, em seus países, a prosperidade do American Way of Life.

Se este domínio nos permitiu, por um lado, desfrutar de passeios em enormes e luxuosos Cadillacs conversíveis, dançarmos ao som de Johnny Mathis, aplaudirmos John Wayne e enchermos nossas casas de eletrodomésticos os mais variados, televisores inclusos, por outro a subsistência desta prevalência – bastante diminuída, é verdade – hoje nos ameaça devido às mais velhas razões da queda de impérios, aparentemente eternos: a corrosão interna.

A antiga Roma não foi derrubada, mas caiu de podre graças aos desvarios e relaxamentos de seus imperadores; não há outra razão que mais empurre os Estados Unidos em direção à ruína que homens como Bill (e Hillary) Clinton, Barack Obama e toda sua grande mídia cúmplice, aliada à poderosa indústria musical e cinematográfica do país. Tal afirmativa certamente não provocará espanto ao leitor, uma vez que o mesmo processo se dá atualmente na Igreja Católica, seriamente ameaçada de implosão por Cardeais, Bispos e até Papas, mais dedicados à devoções ideológicas que ao Deus Todo-Poderoso.

No caso norte-americano, a pestilência interna prontamente espalhou-se pelo mundo, contaminando as Américas e mesmo a Europa, através do hipnotismo gramsciano de filmes, músicas e até games, secundados por desastrosas políticas externas ianques.

Uma vez demolidos valores morais e religiosos, o passo seguinte é a contaminação das instituições – algo obtido com tamanho sucesso no Brasil que, infelizmente, meu país pode ser citado como verdadeiro case history deste processo.

Se em terras verde-amarelas todo o processo eleitoral – para citar apenas um único exemplo – encontra-se completamente corrompido, o mesmo certamente se deu nos Estados Unidos nas últimas eleições, onde o cidadão foi obrigado a engolir a dupla Biden – Kamala após escancarada fraude nas urnas.

Na verdade, há um temor mundial – por parte dos poucos ainda dotados de valores e juízo – de que tal descalabro se repita nestas próximas eleições americanas. Pior fica quando nos damos conta de que a fraude ainda seria um melhor remédio que a pura e simples eliminação física de Donald Trump, que lidera as sondagens no colégio eleitoral e já abriu a barreira dos 20 pontos nas casas de apostas. Para completar, ainda terá lugar a entrevista de Trump para o comunicador Joe Rogan e, segundo consta, o desespero de Kamala Harris com os acontecidos seria tão grande que a mesma insiste, agora, em ser entrevistada também.

 

 

Fraude ou bala: esta é a razão da decadência moral e institucional da nação que já foi, até recentemente, a líder do mundo livre.

E quando fraudes, censuras e assassinatos tornam-se aceitáveis pelos formadores norte-americanos de opinião, o totalitarismo alastra-se mundialmente como verdadeira pandemia civilizacional.

Rezemos pela vitória de Donald Trump, e pela volta do verdadeiro American Way of Life.

 

WALTER BIANCARDINE
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Walter Biancardine foi aluno de Olavo de Carvalho, é analista político, jornalista (Diário Cabofriense, Rede Lagos TV, Rádio Ondas Fm) e blogger; foi funcionário da OEA – Organização dos Estados Americanos.
As opiniões do autor não reflectem necessariamente a posição do ContraCultura.