Numa entrevista à MSNBC, Hillary Clinton sugeriu que os cidadãos americanos deveriam ser “acusados criminalmente” por repetirem a dita “propaganda russa a favor de Trump”. O candidato a vice-presidente da campanha de Kamala Harris, Tim Walz, afirmou de forma semelhante que a Primeira Emenda não se aplica à alegada “desinformação”.

Se necessário fosse, a esta altura do campeonato, estes comentários reforçam a ideia de que a liberdade de expressão estará sob séria ameaça, se os democratas ganharem em Novembro.

A falhada candidata presidencial de 2016 e insuportável criatura que parece recusar enfiar-se no buraco onde já devia estar recolhida há que séculos disse no programa da também infeliz Rachel Maddow:

“Penso que é importante acusar os russos, tal como Mulluer acusou muitos russos que estavam envolvidos na interferência directa nas eleições e a apoiar Trump em 2016. Mas também acho que há americanos que estão envolvidos nesse tipo de propaganda. E eles devem ser acusados civilmente ou mesmo em alguns casos criminalmente, essa seria a melhor dissuasão, porque é improvável que os russos, excepto em muito poucos casos, sejam julgados nos Estados Unidos”.

Clinton estava a referir-se a duas alegadas empresas-fantasma russas – a Concord Management e a Concord Consulting – que o Departamento de Justiça (DOJ) acusou na sequência da investigação fingida do procurador Muller. No entanto, estas acusações foram retiradas quando as empresas começaram a defender-se em tribunal, e todo o episódio do ‘conluio russo’ que foi encomendado e fabricado pela campanha de Clinton e que se prolongou durante anos foi, como sabemos agora, absolutamente fraudulento. Hillary mente sobre mentiras que ela própria inventa e não há quem lhe ‘verifique os factos’, na imprensa corporativa americana.

Os comentários de Clinton ecoam os de Tim Walz, o controverso governador do Minnesota e companheiro de candidatura de Kamala Harris. Em em Dezembro de 2022, afirmou publicamente:

“Não há garantia de liberdade de expressão em relação à desinformação ou ao discurso de ódio, especialmente em torno da nossa democracia”.

E também não há Primeira Emenda, pelos vistos. Bum. Deixa de existir.

Walz demonstrou um registo autoritário semelhante durante a pandemia Covid-19, adoptando uma abordagem tolerante em relação aos manifestantes do Black Lives Matter, mas mobilizando a Guarda Nacional para reprimir a mínima dissidência aos draconianos mandatos sanitários que impôs no estado que governa, ao ponto de alvejar com balas de tinta  mulheres que se encontravam do lado de fora das portas das suas casas, de forma a que ninguém se atrevesse a respeitar ao milímetro o recolher obrigatório.

Também Harris, durante as primárias democratas para 2020, ameaçou com acções governamentais contra as plataformas de redes sociais que não censuram conteúdos a seu gosto, afirmando:

“Se lucram com o ódio, se agem como megafone para a desinformação ou a guerra cibernética, se não policiam as vossas plataformas, nós vamos responsabilizá-los”.

Entretanto, em Setembro, o antigo Secretário do Trabalho de Bill Clinton, Robert Reich, declarou que os “reguladores globais” deveriam prender Elon Musk por espalhar “desinformação” e “ódio”.

Os globalistas-leninistas de Washington já deixaram cair a máscara e estão a apostar tudo na tirania.