Uma nova sondagem realizada após a segunda tentativa de assassinato contra Donald Trump descobriu que um terço dos democratas acredita, ou pelo menos pondera, que o país estaria melhor se os atiradores tivessem sido bem sucedidos.

A sondagem do Napolitan News Service a 1000 eleitores registados foi realizada na segunda e terça-feira, e continha a pergunta

“Embora seja sempre difícil desejar mal a outro ser humano, a América estaria melhor se Donald Trump tivesse sido morto no fim de semana passado?”

Apenas 69% dos inquiridos responderam “não”.

17% responderam “sim”, enquanto 14% disseram que “não tinham a certeza”.

A sondagem revelou que 92% dos republicanos concordam que o país estaria em pior estado se Trump tivesse sido assassinado, o que levanta a questão de saber quem são os 8% que pensam de forma diferente e por que raio é que se consideram republicanos.

O dado mais significativo é que menos de metade dos democratas, apenas 48%, concordam que seria negativo para o seu país se um candidato presidencial, que recolhe nas sondagens metade das intenções de voto dos americanos, fosse assassinado.

A sondagem também revelou que 82% dos democratas acreditam que Trump é uma “grande ameaça à democracia”, com apenas 8% a discordar.

A sondagem concluiu ainda que metade dos democratas acredita que é pelo menos um pouco provável que o próprio Trump ou a campanha de Trump estejam envolvidos na tentativa de assassinato, com 21% a crer que é muito provável. E depois os ensandecidos teóricos da conspiração são os populistas.

Scott Rasmussen, presidente da RMG Research, comentou os resultados desta pesquisa, com inequívoco acerto:

“É difícil imaginar uma ameaça maior à democracia do que expressar o desejo de que o nosso oponente político seja assassinado”.

Entretanto, um eleitor democrata telefonou para um directo da CSPAN para elogiar os dois infelizes que tentaram assassinar Trump, dizendo que “tinham de dar um passo em frente e disparar” para “defender o país”.

 

 

O Partido Democrata é mesmo o partido da paz e da tolerância, certo?