O antigo Secretário do Trabalho de Bill Clinton, Robert Reich, declarou que os “reguladores globais” deveriam prender Elon Musk por espalhar “desinformação” e “ódio”.

 

Reich articulou a sua intenção totalitária num artigo de opinião para o jornal de extrema-esquerda Guardian, declarando que Musk está “fora de controlo” e que devia ser detido, tal como o CEO do Telegram, Pavel Durov, foi detido em França. A certa altura da prosa fascistóide de Reich, podemos ler:

“Os reguladores de todo o mundo deveriam ameaçar Musk com a prisão se ele não parar de disseminar mentiras e ódio no X”.

E insistindo, desavergonhadamente:

“Os reguladores mundiais podem estar a caminho de o fazer, como prova a detenção em França, a 24 de Agosto, de Pavel Durov, que fundou a ferramenta de comunicação online Telegram, que as autoridades francesas consideraram cúmplice de crimes de ódio e desinformação. Tal como Musk, Durov apresentou-se como um absolutista da liberdade de expressão”.

Defender absolutamente a liberdade de expressão é agora um crime punível com pena de prisão. Esta gente deixou cair a máscara, completamente.

Reich também propôs outras soluções de carácter estalinista para silenciar Musk, como boicotar a Tesla, pressionar as empresas a não anunciar no X, encorajar a Comissão Federal de Comércio a processar Musk e cancelar todos os seus contratos com o governo. Vale tudo para impor a tirania.

Musk respondeu de forma típica.

 

 

Na semana passada, Musk alertou para o facto de a liberdade de expressão estar a ser atacada a nível mundial, depois de o Brasil ter interditado o X no país a mando do juiz Alexandre de Moraes, que o patrão do X descreveu assertivamente como

“um ditador maléfico mascarado de juiz”.

 

 

A verdade é que aberto o precedente de criminalizar os proprietários das plataformas digitais que permitem a liberdade de expressão, com o episódio Pavel Durov, Elon Musk corre riscos reais de ser também perseguido judicialmente. E, se Kamala Harris for parar à Casa Branca, não precisa sequer de sair dos EUA para ser encarcerado e processado. Ao contrário do que teimam em considerar até alguns, crédulos ou míopes, populistas americanos.