A Europa Ocidental registou 21 tentativas de atentados terroristas e sete atentados bem sucedidos este ano, enquanto um especialista em terrorismo alerta para a possibilidade de haver muito mais ataques nos próximos meses.
Peter Neumann, investigador alemão em matéria de terrorismo, observou que o número de tentativas de atentados este ano é quatro vezes superior ao de 2022 e apela à criação de uma base de dados europeia que identifique os potenciais terroristas para ajudar as autoridades a impedir os atentados antes de estes acontecerem.
“Ainda não conseguimos criar uma base de dados europeia que inclua todas estas pessoas, de modo a que, por exemplo, se um atacante for detectado durante um controlo de trânsito na Baviera, seja imediatamente identificado”.
Neumann afirmou que mais ataques vão acontecer ainda em 2024 e que até as autoridades alemãs e austríacas não se coordenam de forma consistente, facto que se verificou depois de um islamista austríaco ter sido morto a tiro em Munique, na quinta-feira, em frente ao Consulado Geral de Israel.
Os investigadores acreditam que o homem poderia estar a planear um ataque ao consulado no aniversário do atentado terrorista levada a cabo contra a equipa olímpica israelita em Munique, que teve lugar em 1972.
A Alemanha assistiu a outra tentativa de ataque islâmico na semana passada, em Linz, na região da Renânia-Palatinado, quando um homem a gritar “Allahu Akbar” atacou uma esquadra da polícia local armado com uma catana. O homem de 29 anos foi dominado depois de ter gritado que queria assassinar polícias e, mais tarde, foi encontrada em sua casa uma bandeira do Estado Islâmico desenhada à mão.
Os dois ataques ocorrem poucas semanas depois de três pessoas terem sido mortalmente esfaqueadas na Alemanha, numa feira de diversidade na cidade de Solingen. O suspeito deste caso é um sírio que não conseguiu obter asilo e que jurou fidelidade ao Estado Islâmico.
Tal como o suspeito de Linz, o agressor de Solingen não tinha sido assinalado por radicalismo antes do ataque.
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