O Esquadrão 14 da Royal Air Force abandonou o histórico cognome de “Cruzados”, na sequência de uma queixa de que o termo é ofensivo para os muçulmanos. A nomenclatura, que remonta às missões do esquadrão sobre Gaza e a Palestina durante a Primeira Guerra Mundial, é agora aparentemente considerado inapropriado pela direcção da RAF.

A decisão foi tomada depois de um único membro da tripulação da RAF ter apresentado uma queixa, alegando que o termo era insultuoso. Apesar de a alcunha ser uma parte significativa da identidade e da história do esquadrão, as tripulações receberam ordens para remover quaisquer referências a “Cruzados” do seu hangar.

Um aviador expressou a sua frustração à imprensa britânica, afirmando:

“Se tivessem perguntado aos membros da esquadrilha, em vez de ditarem esta mudança, quase toda a gente teria sido a favor da manutenção de ‘Crusaders’, porque faz parte da nossa história. Nunca houve qualquer preconceito ou malícia no nome”.

Os responsáveis da RAF argumentam que o foco deve ser a defesa de valores que reflictam o serviço “moderno e diversificado”.

Um porta-voz da RAF declarou:

“Como um serviço moderno e diversificado, a nossa atenção deve centrar-se em não dar destaque a qualquer termo ofensivo que vá contra os valores da Royal Air Force. Por conseguinte, o Esquadrão 14 deixou de utilizar a sua alcunha histórica não oficial. As tradições e as alcunhas informais utilizadas pela RAF nos primeiros tempos têm um lugar na nossa história. No entanto, algumas já não são apropriadas no século XXI”.

No Reino Unido do Século XXI a história do Reino Unido não é “apropriada”.

No início deste ano foi revelado que a Royal Air Force  discriminou ilegalmente os homens brancos, chegando mesmo a apelidá-los de “homens brancos inúteis” e forçando uma recrutadora que se queixou da discriminação a abandonar a sua carreira.

A cobardia é uma ilha rodeada de imigrantes muçulmanos por todos os lados.