Desde que Barak Obama iniciou o seu desastroso percurso de dois mandatos como Presidente dos Estados Unidos da América, a NASA tem sido sucessivamente destituída de competências e de financiamento. O encerramento do programa Space Shuttle, sem qualquer alternativa em agenda, o despedimento de milhares de funcionários, a irresponsável condução da exploração espacial para o sector privado e a infame politização da actividade da agência, criaram um vazio miserável que trai e corrompe em grande medida a sua missão, e no sentido lato, o velho e praticamente extinto ‘sonho americano’.
A Agência Aero-Espacial funciona hoje à imagem do governo federal: gastadora, disfuncional, marxista, woke até à vómito e completamente incapaz de inspirar no público qualquer ideia de transcendência.
Ground control to Major Marx.
Quem tem a ideia disparatada que a missão da NASA deve ser a de explorar o espaço, contratar os melhores engenheiros disponíveis para construírem belas e gloriosas naves espaciais e descobrir e treinar os melhores astronautas para as pilotarem rumo ao infinito, está redondamente equivocado. A missão da agência espacial americana não tem nada a ver com isso. Conforme é evidente no vídeo em baixo, de 2021, a missão da NASA é a equidade. A missão da NASA não é a de conquistar o sistema solar, mas sim a de construir a utopia na Terra. Não é a de recrutar os seus quadros em função da competência mas sim a de equalizá-los em função da raça e do sexo. A missão da NASA afinal é um mandato neo-marxista.
Acreditem ou não, a NASA acha que a objectividade e o perfeccionismo são conceitos problemáticos.
A NASA está a formar os seus técnicos em Teoria Crítica da Raça e a explicar-lhes que a objectividade, a pontualidade, o perfeccionismo, o pensamento dialéctico e até a tendência para cumprir prazos são indicadores de uma cultura de supremacia branca, que devem ser rejeitados. É também uma evidência de racismo a “veneração da palavra escrita”, pelo que qualquer cientista da agência que encontre na Bíblia consolo espiritual é encostado à categoria de membro honorário do Ku Klux Klan.
Mais do que a excelência tecnológica, o rigor científico e a ambição de conquistas, que fizeram da NASA um expoente da criatividade e do engenho humanos, no paleolítico inferior da coisa, a agência está agora focada na diversidade, na equidade e na igualdade.
E vão chegar a Marte no dia de S. Nunca, à tarde.
A Lucy chegou ao céu e perdeu os diamantes.
De facto, a rapaziada da agência aero-espacial norte-americana anda tão preocupada com as políticas DEI e com a ideologia de género, que pouco mais faz que isso e o que faz, faz mal. A grande fatia das missões de que é incumbida, e pelas quais é brutalmente financiada, são hoje contratadas aos operadores privados. As poucas missões sobre as quais assume responsabilidade técnica e operacional correm, mais vezes do que seria expectável, de forma deveras sofrível. É o caso de Lucy, que mal chegou ao espaço entrou em falência técnica. Aparentemente, os génios da NASA não conseguiram sequer que o satélite, lançado em 2022, abrisse completamente os seus painéis solares. E assim sendo, a missão teve o seu ciclo de vida substancialmente comprometido. Biliões de dólares desperdiçados no vácuo.
Pendurados em órbita.
Se há organização que rivaliza com a NASA em diversidade e incompetência (uma coisa leva a outra) é a Boeing. E quando se juntam as duas, os resultados são inevitavelmente caóticos.
Em Junho, a divisão aero-espacial da Boeing anunciou que a Starliner, encomendada pela NASA precisamente para transportar tropulações de e para a Estação Espacial Internacional (ISS) e outros destinos em órbita baixa da Terra, avariou, deixando dois astronautas abandonados na ISS. Inicialmente, os astronautas deveriam permanecer na Estação durante uma semana, mas a NASA anunciou na quarta-feira que vão ficar retidos no espaço até 2025, altura em que a Crew Dragon da SpaceX vai passar por lá para deixar uma nova tripulação.
Os dois astronautas foram inicialmente enviados numa missão de oito dias. Vão ficar literalmente pendurados em órbita durante oito meses.
A NASA como organização mafiosa.
Em mais um profundo trabalho de investigação do Why Files, ficamos a saber, a propósito das estranhas formações observadas na superfície de Marte, que a agência espacial americana fez de tudo (inclusivamente a manipulação grosseira de imagens) para que a verdade sobre essas formações permaneça oculta.
E independentemente da natureza fenomenológica dos relevos em questão, a história que é narrada neste clip não deixa dúvidas: a NASA é uma organização fraudulenta e mafiosa, que não merece a confiança de ninguém.
Houston, temos para aqui uma carrada de problemas.
Se há ilustração para o declínio científico e tecnológico do Ocidente, a NASA é o perfeito boneco e a missão Artemis, primeiro passo, não tripulado, para o regresso do homem à lua, tem sido um desastre completo.
A tecnologia envolvida no programa está completamente datada, continuando a usar propulsores não reutilizáveis, e tudo neste foguetão é do tempo da outra senhora. Até o módulo lunar. A diferença em relação ao programa Apolo é que esta engenhoca é mais potente e consegue transportar mais gente.
Ainda assim, o SLS arrancou em 2023 com muito menos instrumentos científicos do que estava inicialmente previsto.
O lançamento foi um pesadelo, com um atraso de meses, a torre de lançamento ficou destruída depois do foguetão ter partido, as sondas não funcionaram ou funcionaram mal, enfim, a agência deu um espectáculo de incompetência absolutamente constrangedor. E a deitar dinheiro à rua que nunca mais acaba, claro. Nisso, os rapazes são especialistas e não falham.
Acresce que a missão Artemis II, que faria aterrar na Lua um módulo não tripulado e que estava planeada para 2025, foi protelada para 2028 aqui há uns meses atrás. Mas o Gabinete do Inspector-Geral da NASA avisou em Agosto que poderia ser acrescidamente protelada.
É o que acontece quando a política e a diversidade e a inclusividade e as manias woke se tornam mais importantes do que a ciência. E não nos podemos esquecer que cumprir prazos é um sinal de racismo, claro.
Anton Petrov, como sempre, tenta de todas as maneiras adoçar a pílula, mas, bom Deus, essa ainda é uma missão mais difícil do que levar este projecto a bom termo.
As pestes do espaço.
Como já foi sublinhado aqui no ContraCultura, os sonhos marcianos de Musk, os projectos delirantes da NASA e até as tímidas projecções da ESA referentes à conquista espacial num futuro mais ou menos próximo são, neste momento, completamente irrealistas, dado um problema central e irredutível: o ser humano foi concebido para viver no planeta Terra. A exposição a largos períodos de existência no espaço arruina-lhe completamente a saudinha e não há grandes soluções para resolver esse problema. De que é que adianta colocar astronautas numa qualquer geografia do sistema solar se eles vão chegar lá com cancros pancreáticos?
Por isso, sempre que a NASA dispara solenes discursos e projecta gloriosas viagens ao planeta vermelho para daqui a dez ou vinte anos, devemos desconfiar da honestidade e do realismo dessas promessas.
Anton Petrov disserta sobre a quantidade monumental de estudos que comprovam a inviabilidade de manter a saúde dos astronautas a um nível que lhes permita os necessários índices performativos, enumerando algumas das virulentas patologias, falências musculares, disfunções metabólicas, mutações genéticas e ameaças cancerígenas a que o organismo humano é sujeito no espaço sideral.
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