Cá vamos nós outra vez. A administração Biden está a acusar o governo russo de “influenciar” as eleições presidenciais de 2024.
A Casa Branca está a acusar os meios de comunicação social e as plataformas online apoiadas pelo Kremlin, nomeadamente a RT, de visar os eleitores americanos com “desinformação”.
O procurador-geral Merrick Garland anunciou que o Departamento de Justiça está a fechar 32 domínios on-line “que o governo russo e os actores patrocinados pela Rússia usaram para se envolver numa campanha secreta para interferir e influenciar o resultado das eleições de nosso país”.
Garland disse que o “círculo íntimo” do presidente russo Vladimir Putin instruiu empresas de relações públicas a “promover desinformação e narrativas patrocinadas pelo Estado como parte de um programa para influenciar a eleição presidencial dos EUA de 2024”.
Isto, é claro, para “garantir o resultado preferido pelos russos nas eleições”, porque aparentemente Putin não simpatiza com Kamala. Para conseguir isso, o governo russo alegadamente apoiou sites que promovem “histórias falsas disfarçadas de eventos dignos de notícia”.
E quem são os soldados deste ataque digital à sagrada democracia americana? O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já identificou os influenciadores das redes sociais responsáveis pela alegada campanha do Kremlin e está a agir em conformidade. Escusado será dizer que são todos norte-americanos, brancos, conservadores.
Uma das empresas de media já indiciada é a Tenet, uma pequena operação conservadora que aparentemente foi financiada por dois jornalistas russos da RT. Mas quantas corporações de comunicação social nos EUA são financiadas, por exemplo, por Israel? Se a Fox News tem alguma coisa em comum com a CNN é que ambas são máquinas de propaganda sionista, e funcionam com dinheiros de grupos de interesse judaicos. E pela China? O New York Times depende do Comité Central do Partido Comunista Chinês como um casino depende de viciados em máquinas de jackpot. Mas nenhum quadro deste pasquim foi indiciado por causa disso.
E se toda esta história soa familiar é porque já foi utilizada pelos democratas em 2016 e em 2020. E invariavelmente desmontada como fraudulenta.
Temendo a perda de influência e poder, os democratas e os seus aliados na classe dirigente permanentemente entrincheirada estão a preparar o terreno para retirar legitimidade a uma eventual vitória de Trump em 2024.
À primeira vista, isto parece apenas uma versão mais preguiçosa do Dossier Steele e do embuste do conluio russo de 2016. Mas, na realidade, é muito mais perigoso.
A administração Biden está a atacar aparelhos mediáticos dissidentes porque não quer que o povo americano aceda a informação alternativa e forme opiniões divergentes da sua narrativa. As pessoas no poder não querem que os americanos percebam que o declínio da federação é fabricado internamente ou que existem outras formas potencialmente mais eficazes de governar o país.
Querem manter a mais que falsa ideia de que está tudo bem. Que as políticas externa, monetária, energética e de fronteira aberta são justificadas e produtivas. Que a religião woke e o culto da diversidade têm produzido grandes resultados. Que a alienação da indústria americana é óptima porque aumenta marginalmente o PIB.
Toda e qualquer divergência a esta ortodoxia será erradicada. Não importa se a dissidência é correcta ou não. O simples facto de oferecer uma visão alternativa representa uma ameaça existencial para os tiranos mesquinhos que controlam as vidas dos americanos.
E isto não tem nada a ver com o facto de a Rússia ter “influenciado” ou estar a “influenciar” as eleições nos Estados Unidos. Tem tudo a ver com controlo do pensamento.
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