O Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve quase 33% dos votos na Turíngia, de acordo com os resultados preliminares, vencendo as suas primeiras eleições desde a criação do partido em 2013.
De acordo com os resultados oficiais, o AfD obteve 32,8% dos votos nas eleições legislativas de domingo no estado da Turíngia, na região oriental da Alemanha. O partido globalista de centro-direita CDU deverá ficar em segundo lugar, com 23,6% dos votos.
No estado vizinho da Saxónia, os dois partidos estiveram muito próximos nas intenções de voto, com a CDU e a AfD a obterem 32% e 31,5% dos votos, respectivamente.
Nenhum dos membros da coligação governamental alemã – o Partido Social-Democrata (SPD) do chanceler Olaf Scholz, o Partido Democrático Livre (FDP) e os Verdes – conseguiu chegar aos três primeiros lugares em nenhum dos estados.
O terceiro lugar na Turíngia e na Saxónia foi para o recém-formado partido de esquerda Sahra Wagenknecht (BSW). Apesar de se encontrarem em lados opostos do espectro político, o BSW e o AfD defendem um maior controlo da imigração e o fim do apoio de Berlim à Ucrânia, no contexto do conflito com a Rússia.
A co-líder do AfD, Alice Weidel, disse que o partido alcançou um “sucesso histórico” nas eleições na Turíngia e na Saxónia, onde cerca de 1,7 e 3,3 milhões de pessoas estavam aptas a votar, respectivamente. Em entrevista ao canal de televisão ARD, Weidel descreveu o resultado previsto como um “réquiem” para a coligação de Scholz e apelou à realização de eleições gerais na Alemanha.
O outro co-líder do partido populistas, Tino Chrupalla, disse que a população de ambos os estados deixou claro que “deve haver uma mudança de política”. O AfD está “pronto e disposto a falar com todos os partidos”, sublinhou Chrupalla.
É porém muito pouco provável que a AfD consiga formar um governo regional em qualquer um dos estados, uma vez que os seus adversários políticos se recusam a trabalhar com os populistas, como acontece por toda a Europa.
O co-líder dos Verdes, que fazem parte da coligação do governo federal de Olaf Scholz e que têm sido consistentemente derrotados nos últimos momentos eleitorais da Alemanha, Omid Nouripour, afirmou:
“Um partido abertamente de extrema-direita tornou-se a força mais forte num parlamento estadual pela primeira vez desde 1949, e isso causa muita preocupação e medo a muitas pessoas”
As muitas pessoas cheias de medo de que fala Nouripour devem ser os políticos do establishment alemão, como ele, os imigrantes ilegais em território alemão, que fizeram disparar os índices de criminalidade do país e um ou outro militante da Antifa.
O secretário-geral nacional da CDU, Carsten Linnemann, afirmou que
“os eleitores de ambos os estados sabiam que não formaríamos uma coligação com a AfD, e assim continuará a ser”.
Porque a democracia na Europa morreu e a vontade popular vale zero.
Weidel descreveu essa posição dos democratas-cristãos como “pura ignorância”. Mas a expressão é infeliz. Não se trata de ignorância. Trata-se de tirania.
Paul Joseph Watson, no vídeo em baixo, articula sobre as várias batotas a que o sistema globalista alemão está entretanto a submeter a democracia e o AfD, na sequência dos resultados eleitorais nos dois estados, que inclui até uma recontagem dos votos na Turingia, cujo resultado foi o de retirar, muito convenientemente, um deputado ao AfD, precisamente aquele que iria permitir ao partido ser uma força de bloqueio às iniciativas legislativas dos globalistas na assembleia estadual.
PJW denuncia também a reacção da extrema-esquerda, que só tolera os processos eleitorais que correm de acordo com os seus objectivos de poder. Na derrota, a democracia já não lhes serve.
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