Um importante grupo conservador de monitorização de responsabilidade e integridade no direito, na política e na administração pública, afirmou que o FBI está a esconder registos relacionados com a sua coordenação com os Serviços Secretos para o comício durante o qual Thomas Mathew Crooks tentou assassinar Donald Trump.

O FBI invocou a isenção 7(A) da lei FOIA para proteger os processos em curso relacionados com o incidente de 13 de Julho em Butler, Pensilvânia, quando o atirador Thomas Crooks conseguiu disparar contra Trump, apesar de ter sido visto a comportar-se de forma suspeita horas antes.

A Judicial Watch enviou um pedido FOIA a 26 de Julho requerendo ao FBI que apresentasse todos os documentos relevantes relativos à sua preparação e coordenação com os Serviços Secretos para o comício de Trump.

No entanto, o requerimento foi bloqueado pelo FBI, deixando sem resposta as perguntas sobre o porquê de Crooks não ter sido capturado antes do tiroteio.

O presidente da Judicial Watch, Tom Fitton, perguntou:

“Porque é que o FBI está a esconder os registos sobre as suas falhas e as falhas dos Serviços Secretos na protecção de Trump? A administração Biden-Harris está a encobrir o quase assassinato do ex-presidente”.

A jornalista Sharyl Attkisson também comentou a circunstância:

“A recusa do FBI em divulgar estes registos levanta sérias preocupações”.

Apesar de ainda não se saber o motivo do tiroteio, nem estarem devidamente explicadas as razões por trás do descalabro operacional das forças de segurança, o assunto desapareceu quase completamente das manchetes no espaço de um mês.

O congressista Ron Johnson, que preside ao comité da Câmara dos representantes que supervisiona a investigação da tentativa de assassinato de Donald Trump, avisou que não se pode confiar no FBI para investigar os acontecimentos de Butler, e em resposta às afirmações do director-adjunto do FBI, Paul Abbate, de que os federais tinham descoberto comentários publicados pelo atirador Thomas Crooks que defendiam ‘temas anti-semitas e anti-imigração’, afirmou:

“Sabem que não confio no FBI para fazer esta investigação, honestamente.”

Na semana passada, foi revelado que o corpo de Crooks foi cremado apenas 10 dias após o atentado, o que levou muitos a desconfiar que essa precipitação fez parte de uma tentativa de encobrir provas.

As suspeitas que agora acrescem, só cristalizam a ideia de que Trump foi visado pelo deep state e não por um atirador isolado de 20 anos que não foi aceite no clube de tiro do seu liceu por falhar por seis metros um alvo colocado a 15.