Norm Macdonald

 

Um “refugiado” Sírio que já devia ter sido deportado da Alemanha há que séculos, porque era do conhecimento das ‘autoridades’ que se tratava de um terrorista a soldo do ISIS, desatou a esfaquear aleatoriamente uma quantidade de infelizes que se encontravam no “Festival da Diversidade” (as ironias aqui não acabam nunca) realizado em Solingen, matando 3 deles. E qual é a preocupação da imprensa corporativa alemã? Que este acto de terror vai favorecer os argumentos da “extrema-direita”.

Porque o problema não são os extremistas islamitas que infectam a Alemanha, às centenas de milhar, se não aos milhões, e que fizerem explodir os índices da criminalidade violenta no país.

O problema nem sequer é o facto concreto dos três infelizes, inocentes, que foram mortos pelo terrorista.

Não. O problema é a “extrema-direita” que se recusa a aceitar as virtudes da “diversidade”.

 

 

O célebre meme do já falecido comediante norte-americano Norm Macdonald cai neste assunto que nem ginjas: Porque há mesmo gente que pensa assim. Há mesmo gente que se sente moralmente superior aos outros por acreditar nesta versão alucinada da realidade, o momento em que até a sátira é convertida em manual de normas.

 

 

Esta forma distorcida como o diabo de ver as coisas está tão enraizada na esquerda neo-liberal, e na retórica dos apparatchiks da imprensa corporativa que a secundam e amplificam, que se estende a muitos outros vectores da vida política, social e económica.

Por exemplo: o problema da inflação não decorre da emissão ensandecida de moeda pela Reserva Federal americana ou pelo Banco Central Europeu, mas da febre gastadora das massas. O problema da Guerra da Ucrânia não decorre do movimento imperialista da NATO e da CIA, após a queda do Muro de Berlim, mas do impulso conquistador de um Ivan, o Terrível que reside no Kremlin. O problema do fórum público não está nos poderes instituídos desejarem deter o monopólio da narrativa, mas na ‘desinformação’ e no ‘ódio’ que cidadãos comuns disseminam quanto tentam apenas fazer valer a liberdade de expressão, que está até consagrada na maior parte das constituições dos países ocidentais. E assim sucessivamente.

É claro que as massas, que têm sido empobrecidas consistentemente nos últimos 20 anos por cargas fiscais absurdas, por pandemias e revoluções verdes, por bancas rotas que derivam da ganância de bilionários mas são pagas invariavelmente pelos mais modestos dos contribuintes; e por intenção declarada de lhes obstruir o direito à propriedade e à prosperidade, não têm rendimentos para serem gastadoras. É claro que Putin não é nenhum Ivan e é claro que a censura é o primeiro instrumento da volição totalitária das elites. Mas que interessa realmente aos grandes desígnios dos senhores do universo aquilo que é claro, quando é de trevas que é feito o seu labor luciferino?

Não acredites nos que vêm os teus olhos mentirosos, no que ouvem os teus ouvidos enganadores, no que conclui o teu cérebro batoteiro, na verdade que sentes a vibrar dentro do peito: Aceita a paz de teres quem saiba por ti o que é melhor para ti, de teres quem defina por ti o que é a realidade, porque tu, pobre e deplorável mamífero, não tens estatuto para esse discernimento.