O governo trabalhista bitânico vai libertar milhares de criminosos, incluindo os que foram condenados por actos de violência, para dar lugar a prisioneiros condenados por motins, incluindo pessoas que fizeram publicações inconvenientes nas redes sociais.

Para tentar resolver a crise de sobrelotação das prisões, os trabalhistas ordenaram a libertação de 2.000 prisioneiros num único dia do próximo mês, para além de uma segunda tranche de 1.700 que serão libertados em Outubro.

Os criminosos que tenham cumprido 40% da sua pena ou mais serão libertados, para dar lugar a britânicos condenados pelo seu papel nos motins anti-imigração das últimas semanas.

 

 

Alguns dos indivíduos presos pelo seu papel na incitação aos motins nem sequer estiveram presentes nos motins, tendo sido condenados por publicações nas redes sociais que continham coisas como “retórica anti-sistema”, “desinformação” ou até “informação inexacta” sobre a nacionalidade do jovem que matou 3 crianças em Southport.

Segundo o Telegraph, os libertados da prisão “incluem criminosos condenados por actos de violência que estiveram presos menos de quatro anos”.

Por outras palavras, criminosos violentos que nem sequer cumpriram metade das suas penas de prisão vão sair para as ruas do Reino Unido para que cidadãos, na sua imensa maioria sem cadastro criminal, que publicaram memes inconvenientes no Facebook, possam ser presos.

Quando perguntaram ao primeiro-ministro Keir Starmer se a libertação antecipada de criminosos representava um “risco para a segurança pública”, ele teve dificuldade em responder à pergunta, afirmando apenas isto:

“Tomámos decisões difíceis, conseguimos provar que quem comete uma desordem pode esperar ser submetido ao sistema de justiça criminal rapidamente e vamos continuar nessa linha”.

 

 

Para complicar a logística penal britânica, e como Paul Joseph Watson documenta no vídeo em baixo, será necessário ainda mais espaço prisional no futuro para encarcerar pessoas que se envolvem em “misoginia extrema”.