“A grande maioria de nós não quer viver num país amargo e dividido”, disse o ex-Presidente Barack Obama na terça~feira à noite, na Convenção Nacional Democrata.
Não se deixem enganar pelas palavras deste falso herói, e pelo coro bajulador da imprensa corporativa que o venera com uma espécie de Messias.
Obama é uma das figuras políticas mais fracturantea da história americana. E é por isso que a sua arrogância moral na Convenção Nacional Democrata é especialmente irritante.
Inicialmente, Obama ascendeu à proeminência política ao condenar “a política do vale tudo” e ao apelar aos americanos de diferentes convicções para que pusessem de lado as suas queixas uns com os outros e vivessem como “um só povo”, na Convenção Nacional Democrata de 2004. Acontece que Obama usou os seus dois mandatos como Presidente para fomentar a divisão, a desconfiança e o cinismo entre os cidadãos americanos.
O seu IRS armou agências federais contra organizações sem fins lucrativos conservadoras e encorajou o aparelho de segurança e inteligência a espiar os américanos e os países aliados dos EUA.
Certa vez, Obama disse: “Se eu tivesse um filho, ele seria parecido com o Trayvon Martin”, sugerindo que os negros americanos estavam a ser maltratados e visados pelos seus compatriotas.
Chegou mesmo a encorajar o FBI a assediar e perseguir a nova administração do antigo Presidente Donald Trump antes de este tomar posse.
Terça à noite, enquanto mentia ao público sobre a agenda política de Trump, Obama disse:
“A verdade é que Donald Trump vê o poder como nada mais do que um meio para atingir os seus fins. Donald Trump quer que pensemos que este país está irremediavelmente dividido. Entre nós e eles. Entre os verdadeiros americanos que, claro, o apoiam e os outsiders que não o apoiam”.
Esta análise seria bem mais exacta se fosse aplicada a ele próprio.
Barack Obama é a razão pela qual a política americana se centra quase exclusivamente na identidade. Ele ascendeu e mantém a sua relevância política fomentando o descontentamento e a desconfiança, mas continua a ser aclamado como o grande unificador da Federação.
O homem que quis fazer da América uma grande Islândia, que prometeu dois milhões e meio de empregos inexistentes e que se limitou a perder quatro vírgula nove milhões de empregos existentes, que elevou a dívida federal de 3 para 11% do produto interno bruto, que transformou a NASA numa agência política, que gastou não sei quantos biliões de dólares da bolsa do contribuinte para estimular um programa de green jobs que, só na Califórnia gerou o número astronómico de setecentos empregos e em toda a federação, menos de trinta mil; que gosta de reinventar a história com discursos adolescentes que, sem deixarem de ser pomposos, são prolixos em referências inexactas e equívocos de colegial; que tornou os apparatchiks do estado nos funcionários mais bem pagos do país; este homem não pode ser levado a sério.
Obama, que é Nobel da Paz sem saber ler nem escrever e que mesmo assim não conseguiu fechar Guantanamo nem deixar de bombardear casamentos e baptizados no Médio Oriente e disseminar a morte e o caos na Líbia, foi o peregrino do regresso da divisão racial aos EUA e o promotor máximo da ideologia de género; foi o pedante insuportável que devolveu aos ingleses o busto de Churchill que decorava, meio esquecido, um dos corredores da Casa Branca; foi o desavergonhado que se vergou perante os príncipes sauditas como um vulgar e bom súbdito muçulmano, que permitiu ao Irão elevar-se como uma potência nuclear; que fez tudo, mas tudo, para apequenar o que um dia constituiu a grandeza da América: o individualismo e a liberdade de iniciativa, a imaginação e a capacidade industrial, o voluntarismo e a volição civilizadora, a ideia de um estado de direito, magro, decente, criado pelos cidadãos para servir os cidadãos, tímido nos impostos e altruísta nos valores.
Barack Obama, o feiticeiro que vendeu esperança aos crédulos, revelou-se o logótipo humano da desilusão global, o falso profeta, o vil herói, a promessa de polipropileno. A cara chapada deste deprimente início de século.
Devia ter vergonha.
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