O pessoal do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido está a ser obrigado a perguntar a todas as pessoas, mesmo aos homens, se estão grávidas antes de realizarem uma radiografia.

O relatório refere que, como parte da “orientação para a inclusão”, todos os pacientes com idades compreendidas entre os 12 e os 55 anos têm de responder à pergunta, independentemente do seu sexo.

O novo mandato foi introduzido na sequência de um incidente em que uma mulher biológica transexual, que estava grávida sem saber, foi submetida a uma TAC.

 

 

As orientações indicam que o pessoal deve incluir os doentes transgénero, não binários e intersexuais e abster-se de fazer suposições sobre o sexo biológico.

Os informadores dos serviços de saúde disseram à imprensa que os novos formulários “inclusivos” a preencher pelos doentes estão a causar “confusão e raiva” nos utilizadores e a pôr em risco a saúde das pessoas. Um técnico de radiologia refere que um doente do sexo masculino, a quem estava agendada uma consulta com especialistas para um diagnóstico urgente de cancro,

“ficou tão irritado com as perguntas do formulário que gritou, saiu do departamento e não chegou a fazer o exame”.

Outros doentes ficaram com dúvidas sobre a qualidade dos cuidados que estavam a receber devido aos formulários de inclusão.

Esta é a mais recente de uma série de preocupações esquizofrénicas deste género que têm vindo a ser manifestadas no seio do NHS, mesmo durante os governos ditos ‘conservadores’. Como o Contra noticiou, o Serviço Nacional de Saúde britânico enviou um abstruso inquérito aos seus quadros sobre a sua identidade de género, com perguntas como “qual é o seu sexo actual?” e opções de identidade como ‘cinzentos-românticos’ e ‘abro-sexuais’. Em Fevereiro deste ano, a instituição afirmou que o leite induzido por drogas em homens é tão bom para os bebés como o leite materno. O NHS regista a “identidade de género” de recém-nascidos , substituiu a palavra “mãe” por “parturiente” e removeu a palavra “mulher” dos conselhos sobre a menopausa e prevenção do cancro do ovário, rejeitando relacionar a gravidez com a condição feminina.

Os números do Office For National Statistics mostram que apenas 0,5% da população britânica se identifica com um género diferente daquele com que nasceu.