Um artigo de “opinião” publicado pelo Politico atingiu novos patamares de imbecilidade ao sugerir que Donald Trump é como o ditador fascista Mussolini, que aproveitou o facto de quase ter sido assassinado para agir de forma mais autoritária.

O artigo tem como título e lead esta composição operática:

“Mussolini, Trump e o que as tentativas de assassinato realmente fazem
Um estudioso de Mussolini e do autoritarismo explica como os atentados falhados podem ser utilizados para consolidar o poder.”

 

 

Nesta grosseira e delirante obra de propaganda liberal-estalinista, Ruth Ben-Ghiat  afirma, contrafactualmente:

“A história da consolidação do poder de Mussolini e os ataques que pontuaram esse processo trazem lições para a nossa compreensão da mentalidade e dos métodos de Donald Trump após o atentado contra a sua vida num comício no mês passado”.

O artigo classifica ainda Trump como “um aspirante a homem forte” e sugere que, se estivesse já na Casa Branca quando ocorreu o atentado contra a sua vida, poderia “tê-lo usado para reprimir os críticos ou expandir a sua autoridade”.

E continua, de forma delirante:

“O que já é claro é que a tentativa de assassinato tornou o culto da personalidade de Trump mais robusto e mais poderoso para os seus seguidores. As suas afirmações de que é uma vítima são agora mais credíveis e a sua personalidade cimentada como um lutador indomável. E ele sabe-o.”

Aí está: Trump é um ditador porque alguém tentou dar-lhe um tiro na cabeça.

Espantoso.

A reação ao artigo no X foi rápida e devastadora:

 

 

É por estas e por outras, muitas e muitas outras, que o ContraCultura não tem qualquer problema em repetir esta máxima: Por muito que sejam odiados, os jornalistas não são odiados tanto quanto merecem.