O FBI fez uma rusga ontem, quarta-feira, à casa de Scott Ritter, ex oficial de inteligência dos Marines, ex-inspector de armamento das Nações Unidas e actual dissidente da narrativa sobre as guerras na Ucrânia e em Gaza.
A porta-voz da agência, Sarah Ruane, confirmou que o FBI estava a fazer buscas na casa de Scott Ritter, , no âmbito de uma investigação federal, mas não forneceu pormenores sobre essa investigação. Os agentes foram vistos a revistar e a fotografar dois carros na propriedade de Ritter e a entrarem e a saírem da sua residência.
A rusga começou pouco depois do meio-dia, com viaturas policiais a serem vistas no exterior da casa de Bethlehem. Não havia sinais de que Ritter estivesse em casa na altura.
Esta não é a primeira vez que o regime Biden decide tomar a iniciativa de pressionar Scott Ritter. No início de 2024, o Departamento de Estado dos EUA revogou o seu passaporte, tendo os agentes das Alfândegas e da Protecção das Fronteiras detido o ex-marine no aeroporto John F. Kennedy quando este se preparava para embarcar num voo para a Rússia. O seu passaporte foi apreendido e enviado para o Departamento de Estado. Nunca forma apresentadas quaisquer razões para o sucedido.
Ritter foi o principal inspector de armas no Iraque, tendo-se demitido em 1998, depois de sentir que tanto a administração Clinton como as Nações Unidas não desejavam que as inspecções fossem desenvolvidas de forma rigorosa.
Nos últimos anos tem-se destacado como comentador da guerra na Ucrânia, e posteriormente da guerra entre Israel e o Hamas, desmontando as mentiras, inconsistências, erros e vilanias do regime Biden e do bloco Ocidental no que respeita a estes conflitos.
Depois da rusga, Ritter fez uma declaração à imprensa, afirmando que tanto quanto sabe, a acção se deveu a suspeitas de que tinha infringido a Lei de Registo de Agentes no Estrangeiro, garantindo que tal não era o caso e afirmando que esta iniciativa do FBI não foi mais que um atentado à liberdade de expressão.
Ritter sublinhou ainda que não se deixa intimidar por este tipo de pressão policial e que vai continuar a dizer o que pensa no fórum público.
Ainda bem para ele, e para nós, que temos assim acesso a uma voz independente e lúcida sobre acontecimentos de importância extrema, que podem muito bem vir a desencadear a Terceira Guerra Mundial.
Relacionados
3 Out 24
Hillary Clinton quer que os americanos que difundem “propaganda” pró-Trump sejam “acusados criminalmente”.
Hillary Clinton, Kamala Harris e Tim Walz não têm qualquer problema em assumir a sua alergia em relação à Primeira Emenda, típica dos liberal-leninistas: Quem não concorda com eles, é criminoso. E isso é que é democracia.
1 Out 24
17% dos democratas pensam que os EUA estariam melhor se Trump tivesse sido morto. 14% hesitam.
Uma nova sondagem revelou que não faltam democratas a torcer pelo assassinato de Trump e que apenas 48% concordam que seria negativo para o seu país se um candidato presidencial, que recolhe metade das intenções de voto dos americanos, fosse assassinado.
1 Out 24
Áustria: Populistas obtêm vitória histórica, e têm condições para formar um governo de coligação.
Recolhendo um forte apoio dos eleitores mais jovens, os populistas austríacos venceram as legislativas do fim de semana passado e têm condições para formar um governo de coligação com o partido de centro direita.
30 Set 24
Conversas no D. Carlos:
As Elites Políticas e a Representatividade do Povo.
No segundo momento das 'Conversas no D. Carlos', o Professor José Bento da Silva dissertou sobre o desfasamento contemporâneo entre a agenda das elites e os reais interesses das massas, numa luminosa lição de história, economia e ciência política.
30 Set 24
Fuga de informação: Serviços Secretos não conseguem impedir mais tentativas de assassinato contra Trump.
Numa clara tentativa de normalizar os atentados à vida de Donald Trump, uma 'fuga de informação' oriunda de serviços de inteligência norte-americanos e britânicos afirma que os serviços secretos são agora incapazes de proteger o ex-presidente.
23 Set 24
Congressista Matt Gaetz afirma que há 5 grupos terroristas nos EUA com a missão de assassinar Donald Trump.
Pelos vistos, há muita gente nos EUA com a intenção de assassinar Trump. Mas ninguém parece muito preocupado com isso. E se não é surpreendente que o regime Biden facilite a vida aos terroristas, é no mínimo estranho que até os republicanos convivam passivamente com a ameaça.