Quanto mais procura parecer apto para o cargo, mais Joe Biden se espalha ao comprido da sua doença mental.

Durante uma conferência de imprensa após a cimeira da NATO, o Presidente dos EUA confundiu Kamala Harris com Donald Trump:

“Repare, eu não teria escolhido o vice-presidente Trump para ser vice-presidente se achasse que ela não é qualificada para ser presidente”.

 

 

No início do dia, num evento também relacionado com a cimeira da NATO, Biden já tinha trocado o nome a Volodymyr Zelensky, chamando-lhe Putin:

“E agora quero passar a palavra ao Presidente da Ucrânia, que tem tanto de coragem como de determinação. Senhoras e senhores, o Presidente Putin.”

 

 

Respondendo a invectivas dos repórteres, Biden disse que faria um exame neurológico se os seus médicos o recomendassem, mas que até agora não recebeu tais sugestões da sua equipa médica:

“Se eles acharem que devo fazer um exame neurológico novamente, eu faço-o, [mas] ninguém me está a sugerir isso agora”.

Com esta equipa médica, é natural que o octagenário não apresente melhoras.

Biden tem enfrentado apelos para terminar sua campanha de reeleição, inclusive por membros de seu próprio partido, depois de um desempenho embaraçoso durante o debate presidencial com Trump. Desde então, tem insistido que vai continuar na corrida, apesar de uma série de gafes e entrevistas desastrosas nas semanas que se seguiram ao debate.

A conferência de imprensa foi a primeira de Biden em 2024. O Presidente afirmou que não abandonará a corrida a não ser que a sua equipa lhe diga que “não há maneira de ganhar”, mas afirmou que “ninguém está a dizer isso. Nenhuma sondagem diz isso”.

O que é falso, já que as sondagens apontam neste momento, inequivocamente, para uma vitória de Donald Trump.

Um repórter do grupo de imprensa da Casa Branca que estava na sala disse que se ouviu o público a suspirar de constrangimento quando Biden trocou o nome de Zelensky pelo de Putin.

Ian Bremmer, presidente do Eurasia Group, disse à MSNBC que os receios sobre as perspectivas de reeleição de Joe Biden prevaleceram entre os líderes estrangeiros que participaram na cimeira da NATO em Washington. Segundo Bremmer, o democrata de 81 anos não reconheceu pelo menos uma pessoa que conhecia muito bem, o que aumentou as preocupações quanto à sua capacidade de cumprir mais um mandato.