A ministra norueguesa da Cultura e da Igualdade de Género, Lubna Jaffery (que é tão norueguesa como o caril), expôs os seus seios num evento do ‘Orgulho de Oslo’, onde recebeu o prémio “Fag Hag 2024” pelo seu trabalho em prol do movimento LGBT. O acto controverso recebeu elogios dos principais dirigentes do país, claro. Porque não há nada mais meritório, politicamente eloquente e filosoficamente substantivo do que mostrar as mamas. É até de admirar que Jaffery não tenha mostrado o rabo, circunstância que por certo a elevaria imediatamente ao cargo de primeira-ministra.

Na semana passada, Jaffery participou no programa de entrevistas Skeiv Preik (“Sermão dos Maricas”), associado ao ‘Orgulho de Oslo’, onde lhe foi atribuído o prestigioso prémio que a reconhece como a principal defensora dos homossexuais.

As imagens do evento mostram a ministra no palco a segurar o prémio – um grande laço cor-de-rosa com a inscrição dourada “Fag Hag”. Jaffery expõe então os seus seios, adornados apenas com dois protectores de mamilos, para júbilo do público.

 

 

“Estou muito grata por ter sido nomeada Fag Hag, a principal patrona dos maricas, durante o Orgulho de Oslo deste ano. É uma grande honra”, disse Jaffery ao jornal Nettavisen, acrescentando que, para receber um prémio assim prestigiado e prestigiante, é “preciso expor-se e não se levar demasiado a sério”.

Que Lubna Jaffery não se leva demasiado a sério é um facto material e auto-evidente. Que os noruegueses a levem a sério ao ponto de a aturar como ministra é que já é um fenómeno de ordem mística.

A actuação da ministra foi elogiada pelo líder do ‘Orgulho de Oslo’, Joakim Aadland, que disse que foi a melhor coisa a que o evento assistiu em anos. Se isto foi um apogeu, imaginem o que tem sido esta festividade durante esses anos todos.

Aadland acrescentou, em declarações ao jornal Dagbladet:

“Penso que é maravilhoso termos uma ministra que não tem medo de se expor um pouco. Nunca tinha experimentado os aplausos que ela recebeu nos dez anos em que temos o ‘Orgulho’. Por isso, é evidente que o público apreciou a proeza de Lubna”.

O primeiro-ministro Jonas Gahr Store também descreveu a participação de Jaffery no ‘Orgulho de Oslo’ como “maravilhosa”, afirmando:

“Lubna é uma pessoa confiante, livre e maravilhosa que é muito bem recebida em eventos culturais por todo o país”.

Porque raio é que o acto de mostrar mamas em público é “maravilhoso” transcende completamente a imaginação deste redactor. Mas de um país que aglutina a cultura e a igualdade de género no mesmo ministério devemos esperar, invariavelmente, o pior.