A cidade de Edmonton está a introduzir um plano de ordenamento de “cidade de 15 minutos”, associado às propostas do World Economic Forum (WEF) para limitar os movimentos dos cidadãos e, supostamente, fazer face às alterações climáticas.

A cidade do estado de Alberta, no Canadá, planeia introduzir 15 novos distritos, com restrições à liberdade de movimentos, que oferecem habitações de alta densidade misturadas com instalações comerciais e outras áreas não residenciais. A suposta intenção do plano é proporcionar mais alojamento em Edmonton, que está a registar um rápido crescimento populacional devido à migração em massa, e oferecer aos residentes mais ciclovias e outras comodidades para que não tenham de se deslocar mais de 15 minutos para satisfazer as suas necessidades.

o Presidente da Câmara Amarjeet Sohi, que é tão canadiano como um marsupial, afirmou:

“Estamos a construir uma cidade coesa com oportunidades para a vida local”.

Mas o que ele está a construir na verdade é um campo de concentração com centro comercial.

Muitos edmontonianos acreditam que o esquema objectiva realmente restringir os seus movimentos para cumprir objectivos climáticos e envolverá medidas coercivas. – tanto assim que as ‘cidades de 15 minutos’ são mencionadas várias vezes no “Orçamento de Carbono” da cidade.

Durante uma audiência de consulta pública sobre o plano, um residente observou:

“No meu entender, isto significa que terei de permanecer no meu distrito para satisfazer todas as minhas necessidades, de modo a que a cidade possa cumprir os objectivos do seu plano climático”.

A vereadora Keren Tang, outra canadiana de gema, contrapôs:

“Penso que as pessoas precisam de compreender o que estão a dizer. Penso que, infelizmente, grande parte do planeamento distrital, em particular, foi prejudicado pela conspiração da cidade de 15 minutos, pelo World Economic Forum e etc. No fim de contas, o que está em causa é a utilização do solo”.

Não. No fim de contas o que está em causa é o controlo das massas e o exercício de poder autocrático, muito ao gosto dos neo-liberais em geral e dos neo-liberais canadianos em particular.

Os planos de ‘cidade de 15 minutos’ são de facto sempre acompanhados de restrições, acrescida carga fiscal e coerção. Em Inglaterra o programa foi reforçado com medidas como as zonas de baixas emissões, que não restringem a circulação dos residentes, em sentido estrito, mas obrigam-nos a pagar sobretaxas por circularem em determinadas zonas ou a percorrerem determinadas distâncias, sob pena de serem sujeitos a pesadas multas.

Em Londres e Oxford, os automobilistas são obrigados a pedir licenças para poderem circular em determinadas zonas sem incorrerem em taxas. O líder do Brexit, Nigel Farage, advertiu que as medidas são um precursor da imposição de “confinamentos climáticos”.

Em Espanha, Las Rozas será o primeiro modelo de ‘cidade de 15 minutos’ promovido pela Agenda 2030. Por iniciativa do Partido Socialista local, os habitantes desta cidade vão ser circunscritos aos seus bairros, de onde não poderão sair sem autorização do município. Mesmo com essa autorização, será contado o número de vezes que um cidadão sai do perímetro a que está alocado e é estabelecido um tempo máximo para as saídas, sendo que as autoridades registam ambos os items em base de dados.

Admirável mundo novo.