Contado ninguém acredita, mas é um facto: A Itália, liderada pela ‘populista’ Giorgia Meloni, e a Grécia, liderada por um governo de centro-direita que enfatiza o controlo das fronteiras, vão começar a receber migrantes directamente da América Latina para aliviar a pressão da imigração ilegal sobre os EUA.

Os migrantes que esperam chegar aos Estados Unidos serão processados em quatro centros de imigração na Colômbia, Equador, Costa Rica e Guatemala. Alguns irão de avião para os Estados Unidos após o processamento, mas outros serão instalados na Itália ou na Grécia. A Espanha, liderada por socialistas-globalistas, e o Canadá, liderado por Adolfo Trudeau, já aderiram a este programa.

 

 

O plano poderá revelar-se extremamente impopular em Itália, onde a primeira-ministra Giorgia Meloni se candidatou como populista anti-imigração. Mas a imigração ilegal só tem piorado desde que Meloni foi eleita, uma vez que a senhora se tem concentrado em ser uma criadita obediente da Comissão Europeia, amiguinha de Volodymyr Zelensky e, agora, namoradinha de Joe Biden, abandonando em grande parte as suas promessas eleitorais.

Há anos que a Itália e a Grécia suportam o peso da crise migratória da União Europeia. O bloco impôs recentemente um pacto de migração a todos os Estados-membros, exigindo que aceitem uma parte dos migrantes que chegam a Itália e à Grécia ou que façam “contribuições de solidariedade” para ajudar os dois países.

A Polónia e, sobretudo, a Hungria, que se opuseram às políticas pró-migração e ao débil controlo das fronteiras que causaram a crise migratória, recusaram o pacto. O líder húngaro Viktor Orbán comparou a sua imposição a ser “legalmente violado”.

A notícia de que a Itália e a Grécia vão aceitar migrantes latino-americanos como um favor a Biden, apesar de afirmarem que não conseguem lidar com os migrantes que já têm, irá provavelmente causar mais tensões internas nestes países da UE.