A propósito de uma praga de um trilião de cigarras que eclodiu este ano nos EUA, o New York Times está a doutrinar os seus leitores sobre a alegria de comer insectos. Num artigo intitulado “A Trillion Cicadas, They’re What’s for Dinner” (Um trilião de cigarras, é o que há para o jantar), a publicação dá o seu ‘melhor’ para que comer insectos pareça apelativo e inevitável.
O artigo começa com um perfil do chefe Joseph Yoon, proprietário de uma empresa chamada Brooklyn Bugs, destacando o seu menu. Utilizando uma linguagem descritiva concebida para evocar uma refeição que as pessoas sãs de mente poderiam realmente querer comer, o NYT escreve:
“Para o seu kimchi de rampa e cigarra, Yoon deixa os insectos inteiros e intactos nas suas cascas estaladiças para que sejam lentamente impregnados com um sumo de fermentação picante, e serve-os com um pouco de tofu macio e arroz quente”.
Uau 😵💫🤢🤮
Embora o Times admita que “comer insectos é muitas vezes sensacionalizado, banalizado ou enquadrado como uma fonte de proteína barata para um cenário de fim do mundo”, está ansioso por nos lembrar que “para cerca de dois mil milhões de pessoas que comem regularmente insectos em todo o mundo, é um dos nossos alimentos mais antigos e mais comuns”. E acrescenta, sugerindo que quem gosta de marisco terá que gostar de insectos:
“De facto, as cigarras estão tão intimamente relacionadas com a lagosta que a Food and Drug Administration emitiu avisos para as evitar se tiver alergia a marisco. São ambos artrópodes”.
Portanto, entre a lagosta e o gafanhoto não há diferença nenhuma. E o gafanhoto, sempre sai mais em conta. Bom apetite.
O New York Times não é o único pasquim a tentar persuadir os americanos a comerem insectos. O jornal onde a verdade vai para morrer, mais conhecido por Washignton Post, aconselhou, em Dezembro de 2022, os seus infelizes leitores a substituírem o cardápio natalício tradicional por uma ementa constituída de “formigas salgadas da Amazónia e barras proteicas de grilos em pó”.
Há muito que as elites globalistas tentam convencer – ou forçar – os ocidentais a abandonar as suas fontes de alimentação tradicionais em favor de coisas aberrantes como insectos e carne artificial cultivada em laboratório, no contexto da agenda do Great Reset.
No ano passado, a Tyson Foods anunciou que estava a estabelecer uma parceria com a empresa holandesa Protix para construir uma nova unidade de produção de insectos em massa para o mercado americano.
Na Europa, um aditivo alimentar feito de grilos em pó começou a ser integrado nos alimentos em Janeiro de 2023, incluindo pizzas, massas e até cereais. Os grilos liofilizados estão agora no menu para os europeus de todo o continente, quer eles queiram quer não e quer tenham conhecimento disso ou não.
Recentemente, a empresa canadiana The Aspire Food Group comprometeu-se a produzir 9000 toneladas de insectos por ano para consumo humano e de animais de estimação, após a conclusão da construção do maior centro mundial de processamento de alimentos baseados em grilos e outros insectos.
Há até programas a decorrer na Austrália, nos Países Baixos e no País de Gales que introduzem insectos no programa alimentar das escolas.
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