Algumas tropas da NATO foram enviadas para a Ucrânia, e a aliança está a ajudar Kiev tanto quanto pode, disse o primeiro-ministro polaco Donald Tusk na quinta-feira passada, aos jornalistas:

“A NATO está hoje a ajudar tanto quanto pode. Tanto quanto possível. Sem a ajuda da NATO, a Ucrânia não teria sido capaz de se defender durante tanto tempo. Bem, e estão lá algumas tropas, quero dizer soldados. Estão lá alguns soldados. Observadores, engenheiros”.

O primeiro-ministro não especificou pormenores sobre o número de tropas ou os seus países de origem.

A própria aliança tem afirmado repetidamente que “apenas” envia ajuda à Ucrânia, e alguns relatórios sugeriram que seria proposta uma política definitiva que restringia as “botas no chão”, na próxima cimeira de Julho.

No entanto, de acordo com uma fuga de informação alemã publicada nos meios de comunicação social russos, soldados britânicos fazem parte das forças terrestres na Ucrânia e estão envolvidos na instalação de mísseis de longo alcance Storm Shadow.

Por outro lado, um documento do Pentágono que veio a público em Abril de 2023 comprovou que os Estados Unidos e a NATO têm operacionais no terreno, num flagrante e arriscadíssimo acto de guerra contra a Rússia.

Também em 2023, Jack Murphy, um veterano das Operações Especiais do Exército dos EUA, alegou que a CIA, em parceria com o serviço de inteligência de um aliado da NATO na Europa, está a conduzir operações secretas de sabotagem na Rússia.

Em Outubro de 2022, o Ministério da Defesa russo acusou “peritos britânicos” de ajudarem as forças de Kiev a preparar o “acto terrorista” realizado sobre a cidade portuária de Sevastopol, na Crimeia. Também de acordo com o Kremlin, as forças russas mataram cerca de 6.000 mercenários estrangeiros que estavam a lutar pela Ucrânia. 491 eram americanos e 360 britânicos.

O New York Times admitiu em Fevereiro deste ano que a CIA tem bases na Ucrânia há mais de dez anos e é “110% responsável pelas operações militares clandestinas” do regime Zelensky em território russo.

Como o ContraCultura documentou na semana passada, e no seguimento da retórica beligerante de Emmanuel Macron, um antigo secretário adjunto da Defesa dos EUA, Stephen Bryen, anunciou na sua plataforma do Substack que “a França enviou oficialmente as suas primeiras tropas para a Ucrânia”. .

Na mente dos líderes globalistas do Ocidente deve residir permanentemente uma pergunta: Até que ponto podem esticar a corda da III Guerra Mundial, de tal forma que lhes seja possível ainda assim acusar os russos de a terem iniciado.

Uma coisa é certa: a maior parte dos grandes conflitos da história da humanidade começaram por muito menos.