O mayor de Denver, Colorado, Mike Johnston, anunciou que vai cortar os orçamentos da polícia, dos bombeiros e do serviço de atendimento de emergências 911 (equivalente ao 112 português) de forma a aumentar o financiamento para habitação e outros serviços para imigrantes ilegais. Johnston, que adoptou o termo “recém-chegados” do governo Biden para se referir à crescente população estrangeira ilegal da cidade, disse que os cortes são necessários para pagar os 89,9 milhões de dólares em novos gastos com imigrantes ilegais.

O departamento de polícia da cidade vai sofrer um corte de 8,4 milhões de dólares no seu orçamento, enquanto o corpo de bombeiros de Denver terá seu orçamento reduzido em 2,5 milhões. Além disso, os operadores do 911 serão forçados a aceitar cortes salariais. Outros serviços municipais serão reduzidos em 45,9 milhões de dólares como parte da nova política de financiamento municipal, que prioriza a população de imigrantes ilegais de Denver em detrimento da segurança dos seus residentes nativos.

Durante o anúncio do seu plano orçamental, a 10 de Abril, Johnston afirmou:

“Depois de mais de um ano a enfrentar esta crise juntos, Denver finalmente tem um plano sustentável para tratar nossos recém-chegados com dignidade, evitando os piores cortes nos serviços municipais”.

E continuou, desavergonhadamente:

“Muitas vezes nos disseram que não poderíamos ser compassivos e ao mesmo tempo sermos responsáveis fiscalmente. Hoje é a prova de que nossos desafios mais difíceis ainda têm solução e que juntos seremos nós que os resolveremos.”

Johnston juntou-se a outros políticos democratas estaduais e locais nos EUA para pedir ao governo Biden que fornecesse assistência financeira às cidades e aumentasse o número de autorizações de trabalho para imigrantes ilegais. No princípio do ano, afirmou:

“Acreditamos que se o governo federal puder tomar medidas sobre o orçamento suplementar proposto pelo presidente Biden, seriam 14 mil milhões de dólares que poderiam ajudar a atender às necessidades dos recém-chegados”.

Os desafios económicos de Denver continuam a aumentar à medida que a “cidade santuário” controlada pelos Democratas luta com um número crescente de imigrantes ilegais. Em pouco mais de um ano, o conselho municipal viu os custos para alimentar a sua população ilegal aumentarem de forma brutal. Em Dezembro de 2023, a cidade alocou 100 mil dólares para um contrato de fornecimento de alimentos aos seus estrangeiros ilegais. Em Janeiro de 2024, os custos dos alimentos aumentaram para 475.000 dólares. No mês passado, a cidade teve que pagar 450 mil dólares adicionais em custos de alimentação, com outros 500 mil previstos para vencer em Junho.

No total, a cidade gastou cerca de 1,4 milhões de dólares dos contribuintes na alimentação da sua população estrangeira ilegal. Com quase 40.000 migrantes a chegar no ano passado em resposta ao estatuto de cidade santuário de Denver, o stress orçamental da cidade está a atingir níveis insustentáveis.

Seja como for, uma das consequências evidentes e directas da imigração desregrada e ilegal é precisamente a de reduzir os índices de segurança das populações que acolhem os migrantes. Neste contexto, retirar dinheiro às forças de segurança de uma cidade para acolher ilegais que lá chegam sem qualquer escrutínio e que podem ser criminosos comuns, terroristas, agressores sexuais ou traficantes, só terá assim uma justificação plausível: a intenção clara de destruir a sua coesão social e promover o caos.

É esse, só pode ser esse, o objectivo último das políticas demográficas das elites neo-liberais: a desagregação do tecido social, a propagação do caos, da insegurança e da miséria, na lógica do quanto pior melhor, cara a todos aqueles que têm consciência que o Great Reset só pode ser levantado a partir das cinzas da actual civilização.