O regime Biden está a considerar declarar uma “emergência climática” para activar poderes federais que lhe permitem esmagar a indústria americana do petróleo e do gás. Fontes da Bloomberg dizem que estes poderes “poderiam ser usados para reduzir as exportações de petróleo bruto, suspender a perfuração offshore e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa”, ajudando o regime a cumprir as metas climáticas à custa dos empregos americanos e da independência energética.
Alguns dos conselheiros de Biden acreditam que a declaração de uma emergência climática “galvanizaria os eleitores preocupados com o clima” a tempo das eleições presidenciais de Novembro.
O porta-voz da Casa Branca, Angelo Fernandez Hernandez, recusou-se a confirmar ou negar especificamente os relatos de uma possível declaração de emergência, comentando pomposamente:
“O Presidente Biden tem tratado a crise climática como uma emergência desde o primeiro dia e continuará a construir um futuro de energia limpa que baixe as contas dos serviços públicos, crie empregos sindicais bem remunerados, faça da nossa economia a inveja do mundo e dê prioridade às comunidades que durante demasiado tempo foram deixadas para trás”.
Os presidentes dos EUA já invocaram poderes de emergência no passado, com Donald Trump a utilizar uma declaração de emergência para autorizar a utilização de recursos militares para proteger a fronteira sul, por exemplo. No entanto, nunca foi invocado para combater as alterações climáticas.
Os preços do petróleo bruto já estão a subir significativamente devido a factores como as políticas anti-produção de Biden e a guerra de sanções em curso com a Rússia.
Estes aumentos estão a provocar inflação e preços mais elevados da gasolina, com o custo para os consumidores a subir em média 24 cêntimos por galão, para 3,63 dólares, só no último mês.
É por isso de estranhar que a emergência climática, que vai criar mais dificuldades à já debilitada economia americana, prejudicando empresas e cidadãos de igual forma, seja decretada em ano de eleições presidenciais, tanto mais que as sondagens têm dado vantagem a Donald Trump.
Será assim de supor que por trás desta intenção estará o objectivo de influenciar, pelo medo, pela imposição de restrições à mobilidade ou pela introdução de medidas que alterem a orgânica eleitoral ao abrigo da alegada “emergência”, o resultado do escrutínio de Novembro.
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