Cadetes de West Point, durante a pandemia: todos da mesma cor, todos mascarados, como o regime gosta

 

Dever, Honra e Pátria. Que horror. Que valores racistas, sexistas, nacionalistas, xenófobos, homofóbicos, nazis e negacionistas da ciência são estes? E quem é que se lembrou que seriam adequados a uma academia militar?

Não pode ser. Há que substitui-los por conceitos contemporâneos, muito mais apropriados à vida militar e transexual, como a diversidade e a inclusão e tudo isso.

Entra em cena Academia Militar dos Estados Unidos, mais conhecida como West Point, que decidiu remover os termos “Dever, Honra, Pátria” da sua declaração de missão. A alteração, que levou 18 meses para ser concluída (!), foi sancionada pela Secretária do Exército, Christine Wormuth, e pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, Randy George.

O superintendente de West Point, tenente-general Steve Gilland, afirmou que a nova declaração de missão alinha melhor a Academia com os objectivos do regime Biden. Perdão, com os objectivos do Exército. Vamos compará-las:

A declaração de missão anterior afirmava:

“Educar, treinar e inspirar os Cadetes para que cada graduado seja um líder de carácter comprometido com os valores do Dever, Honra e Pátria e preparado para uma carreira de excelência profissional e serviço à nação como um oficial do Exército dos Estados Unidos.”

A actual, contrapõe:

“Construir, educar, treinar e inspirar os Cadetes a serem líderes de carácter, comprometidos com os Valores do Exército e prontos para uma vida de excelência profissional e serviço ao Exército e à Nação”.

18 meses para fazer isto. 1 8  m e s e s.

E quais são os “Valores do Exército” indicados na nova declaração? É melhor nem os mencionar, de facto.

Mas conseguimos adivinhar quais são pelas políticas controversas implementadas pelas forças armadas dos EUA, como a de conceder privilégios especiais a militares transgénero, incluindo o financiamento dos procedimentos médicos de “transição”, isenções de requisitos de prontidão e até mesmo desvinculando-os da obrigação de serem destacados.

Conseguimos perceber que a ideia é a degeneração moral e a desqualificação operacional: Como o Contra já noticiou, a taxa de obesidade nas forças armadas dos EUA duplicou nos últimos 10 anos, sendo que mais de 1 em cada 5 soldados é obeso e mais de 4 em cada 10 têm excesso de peso.

Por outro lado, um relatório do Departamento de Defesa americano revelou o ano passado um aumento brutal nos suicídios de soldados no activo. Soldados sem valores, combatem por coisa nenhuma e são assim muito mais frágeis psicologicamente.

Gilland afirmou que os termos “Dever, Honra, Pátria” permanecem parte integrante da cultura e do ethos de West Point, apesar de sua omissão na declaração, que já passou por nove revisões no último século.

No entanto, os críticos afirmam – e bem – que a alteração se deve à pressão woke dos poderes instituídos em geral e do Pentágono, em particular.

O Supremo Tribunal federal decidiu recentemente permitir que West Point continuasse com suas práticas de admissão baseadas na raça, que discriminam flagrantemente os candidatos brancos.

Talvez por isso, o Pentágono tem cada vez mais dificuldades de recrutamento.