Se um imigrante ilegal for apanhado a atravessar o Canal da Mancha em direcção à Grã-Bretanha, as autoridades britânicas ajudá-lo-ão voluntariamente a seguir o seu caminho, completando o trabalho pelo qual os traficantes de seres humanos recebem chorudas somas. Mas se o mesmo imigrante for detectado a tentar sair da Grã-Bretanha, para regressar a França, será detido.
Não, este não é um conteúdo de comédia. Quer dizer, é hilariante, mas não é ficcional. E o humor é inadvertido. Um subproduto da esquizofrenia das elites que reinam nas ilhas britânicas.
Depois de terem chegado à Grã-Bretanha e de constatarem que a nação é actualmente um sítio muito mal frequentado, muito mal governado e desadequado à realização de uma vida decente, próspera e segura, vários imigrantes clandestinos decidiram regressar ao continente, mas foram detidos pela polícia quando tentavam fugir.
Robert Bates, director de investigação do grupo de reflexão Centre for Migration Control, afirmou a propósito do carácter surrealista destes factos:
“Toda esta situação está agora a entrar verdadeiramente num domínio que ultrapassa a paródia”.
Um migrante do Norte de África, que chegou à Grã-Bretanha em Julho passado depois de ter pago aos traficantes 1.000 libras (1.170 euros) por um lugar num barco apertado, disse ao Daily Mail:
“Este foi o maior erro da minha vida”.
O jovem de 17 anos é agora um sem-abrigo, descrito pelo jornal como “uma vítima do caótico sistema de asilo britânico”, e diz que vai fazer uma “grande festa” para marcar “o dia mais feliz da minha vida” – ou seja, o dia em que conseguir regressar a França. Recentemente, conseguiu entrar na parte de trás de um camião, mas ficou desanimado ao descobrir que o veículo não parou do outro lado do Canal da Mancha, mas à porta do aeroporto de Londres.
Outro disse que há já algum tempo que tenta sair do Reino Unido, mas que continua a ser impedido de o fazer:
“Estou preso no vosso país. Há cinco meses que tento entrar num camião. A polícia detecta-me e leva-me de volta para Dover. Não me deixam partir.”
É claro que os traficantes não demoraram muito a encontrar outra oportunidade de fazer dinheiro: 1.800 libras (2.100 euros) é o “preço corrente” para um lugar num contentor que permita aos imigrantes desiludidos fugir para França.
Com o número de pedidos de asilo em atraso no Reino Unido a ultrapassar os 100.000, e a economia do país em recessão, muitos mais imigrantes vão acabar por desejar nunca ter atravessado o Canal da Mancha.
Tudo isto, segundo Robert Bates, torna bastante claro que a Grã-Bretanha deve começar a lidar com a questão da migração ilegal de forma mais séria.
“É altura de seguir o exemplo de outras nações europeias e começar a deportar aqueles que entraram sem autorização.”
Quais são essas nações de que fala Bates? Ninguém está a deportar ninguém, na Europa. O que há no velho continente é países, como a Hungria, que nunca permitiram fluxos de imigração desenfreados. E se Bates acha que só agora é que o Reino Unido precisa de estancar o fenómeno, é porque percebe tanto do assunto como o Pato Donald de Mecânica Quântica.
O director de investigação do Centre for Migration Control acrescentou ainda que a saída da Convenção Europeia dos Direitos do Homem “aceleraria o processo e enviaria um sinal muito mais forte a outros que estão a pensar fazer a travessia”, embora o primeiro-ministro do Partido “Conservador”, Rishi Sunak, já tenha excluído essa possibilidade. Claro.
Sunak prefere processos mais kafkianos, como aquele em que gastou 150 milhões de libras e demorou um ano para enviar umas poucas centenas de ilegais para o Ruanda.
A migração líquida para o país atingiu um “novo recorde” sob o governo deste elitista-globalista eleito por ninguém, de acordo com os últimos números publicados pelo Office for National Statistics.
E quando os trabalhistas ganharem as eleições legislativas, que serão realizadas já no fim deste ano ou no princípio do próximo, a coisa será ainda mais trágico-cómica. Se possível.
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