A crise de representação não é, aparentemente, um fenómeno exclusivo do Ocidente.
Um inquérito do Pew Research Center, de amostra global, revela um declínio de confiança na democracia representativa, causado principalmente pela recusa dos políticos em representar os interesses e as aspirações dos seus eleitores.
Os dados de 24 países “democráticos” revelam que uma média de 77% dos inquiridos considera a democracia representativa um “bom” sistema de governação, mas uma média de 59% manifesta insatisfação com o seu funcionamento. Os dados evidenciam uma diminuição da satisfação em comparação com os países inquiridos em 2017.
A mancha azul no gráfico é eloquente.
Cerca de 74% dos inquiridos consideram que os funcionários eleitos ignoram as perspectivas dos cidadãos comuns. Este número sobe para uns impressionantes 83% nos Estados Unidos e 85% em Espanha. A Suécia parece ser a única nação onde a maioria dos residentes acredita que os funcionários eleitos se preocupam com o que eles pensam.
Embora, neste caso, seja por demais evidente que estão equivocados.
A publicação do inquérito surge numa altura crucial, com mais de 50 países a prepararem-se para eleições em 2024, representando metade da população mundial.
A sondagem também testemunha uma onda crescente, e preocupante, de apoio a formas mais autoritárias de governação, com o apoio a um “líder forte” desprovido de restrições judiciais ou legislativas a aumentar em oito dos países inquiridos, comparativamente aos resultados da mesma sondagem em 2017.
Entre estas nações, destaca-se a Índia, onde o apoio à liderança centralizada aumentou 12%, o maior aumento entre os países inquiridos. O inquérito indica que 67% dos indianos apoiam agora um líder forte como o primeiro-ministro do país, Narendra Modi.
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