Um colunista do Wall Street Journal que, de forma infame, aconselhou os americanos a pouparem dinheiro saltando refeições, perdeu o emprego na sequência de despedimentos massivos na redacção do corporativo título da imprensa americana.

Gabriel T. Rubin anunciou num post do X (que entretanto já apagou, dada a paródia que rapidamente se instalou na caixa de comentários):

“Ontem perdi um emprego de que gostava muito quando a direção do WSJ decidiu esmagar o gabinete de Washington”.

O escritor implorou então por um emprego, publicando:

“Estou ansioso por continuar no jornalismo, por isso, por favor, entrem em contacto comigo se ainda houver algum emprego neste negócio sitiado”.

Rubin, que na verdade não pode “continuar no jornalismo” porque de jornalista tem tanto como o chefe de redacção do Pravda estalisnista, escreveu um artigo no ano passado em que referia que os ovos, os cereais, a fruta e o café estavam entre os alimentos que mais aumentaram de preço e que, por isso, talvez as pessoas que pagam o preço das ensandecidas políticas monetárias e económicas do regime Biden devessem saltar o pequeno-almoço.

O texto atribuía a responsabilidade da inflação aos “efeitos contínuos da invasão russa da Ucrânia”, em vez de responsabilizar as políticas ruinosas da actual administração e da Reserva Federal americana. Claro.

Não é bonito, nem cristão, fazer pouco de quem perdeu o seu emprego, é verdade, mas o Contra não tem problemas de consciência em abrir uma excepção para os jornalistas corporativos. Deus sabe que eles merecem a devida sátira.

Até porque, de qualquer forma, Gabriel T. Rubin vai ficar bem. Desde que salte algumas refeições.