Um vídeo de uma mulher muçulmana exigindo a cessação do humor irlandês para que ela se sinta mais confortável tornou-se viral no X.
Ala Buisir, uma “artista visual”, foi entrevistada pela estação de TV irlandesa RTE.
Comentando o tratamento humorístico que é reservado aos imigrantes pelos nativos irlandeses, Buisir disse isto:
“Contam um piada estereotipada e tu vais ficar tipo, isso não é uma piada, é algo sério que não deverias estar a dizer e tudo mais. Mas em resposta dizem-te, ‘ah, somos irlandeses, gostamos de brincar, gostamos de rir de alguma coisa’ e isso precisa de mudar na comunidade irlandesa. Eu sou irlandesa, e isto é uma coisa que me irrita”.
Sim, a “artista visual” é completamente irlandesa. Tão irlandesa como a Guiness. Tão irlandesa como S. Patrício. É céltica da cabeça aos pés, e só não desatou a cantar a “Paddy Song” por receios de ser vítima de uma piada qualquer.
🇮🇪 Muslim woman in Ireland say’s the Irish joke too much and need to change for her
The bloody cheek of it.. pic.twitter.com/yxZdVq9nHd
— The Based Paddy ☘️ (@BasedPaddy) January 24, 2024
O vídeo é mais um exemplo de como os imigrantes muçulmanos não se integram nem assimilam a cultura dos países de destino, e tentam denegrir e diluir as culturas existentes nos países ocidentais.
Ainda assim, Buisir não tem razões para se preocupar, porque o humor está a ser perseguido pelas “autoridades” do país.
Em Novembro, o governo irlandês desencadeou uma onda de autoritarismo em resposta aos tumultos provocados por um migrante argelino que esfaqueou crianças à porta de uma escola em plena luz do dia. Em vez de se concentrar na causa do crime, o Estado lançou imediatamente uma feroz campanha de repressão à liberdade de expressão, que incluiu um draconiano pacote legislativo: os irlandeses que partilham memes dissidentes nas redes sociais ou em aplicações de instant messaging como o WhatsApp poderão ser colocados sob vigilância governamental e perseguidos judicialmente. A nova legislação também dará poder ao Estado para exigir dados de localização dos utilizadores às plataformas tecnológicas que disponibilizam os serviços de comunicação digital.
A esta lei, Ala Buisir deve achar imensa piada.
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