Advertência: esta notícia custa a crer, de tão aberrante.

O regime Biden classificou uma das áreas residenciais mais privilegiadas dos EUA, onde as ultra-elites americanas têm os seus luxuosos retiros, a ilha de Martha’s Vineyard, como uma zona de “baixo rendimento”, de forma a qualificá-la para um programa de subsídios públicos a carregadores de veículos eléctricos (EV) sob a Lei de Redução da Inflação (IRA).

O programa de crédito fiscal para carregadores de veículos eléctricos deveria atribuir subsídios a zonas de “baixos rendimentos” ou “não urbanas”. Martha’s Vineyard não é uma coisa nem outra. E também não é o único paraíso de magnatas que foi considerado pobrezinho para que os bilionários poupem uns trocos a carregar os seus luxuosos VE.

Um exame do mapa de elegibilidade do Departamento de Energia identificou várias áreas de luxo consideradas de “baixo rendimento” pelo regime. Para serem consideradas de “baixo rendimento”, as zonas devem ter uma taxa de pobreza superior a 20%, um rendimento médio inferior a 80% do rendimento médio familiar da sua região metropolitana mais alargada ou não estarem ligadas a nenhuma área metropolitana específica.

De alguma forma, áreas ricas como o destino turístico da ilha de Nantucket e a secção de Vineyard Haven de Martha’s Vineyard satisfizeram estes critérios. Outras áreas ricas identificadas como “de baixo rendimento” incluem secções de Cape Cod, áreas do Upper East Side da cidade de Nova Iorque, Rehoboth Beach em Delaware e Beverly Hills.

O antigo chefe de Biden, Barack Obama, e a sua mulher, Michelle, estão entre os residentes mais conhecidos de Martha’s Vineyard, onde possuem uma mansão e uma propriedade no valor de 11,75 milhões de dólares. Aparentemente, os Obama não se lembraram que, segundo a sua própria doutrina, as alterações climáticas vão fazer com que as águas dos oceanos subam drasticamente já depois de amanhã, caso contrário não tinham adquirido esta onerosa propriedade numa ilha do Atlântico…

Martha’s Vineyard já tinha sido notícia no ContraCultura, quando em Setembro de 2022 os residentes da ilha com mais milionários por metro quadrado, e mais liberais do que seria aconselhável para um ambiente civilizado, descobriram que afinal a “diversidade” não é uma força e entraram em pânico quando 50 imigrantes ilegais deram à costa.A situação foi resolvida com recurso à Guarda Nacional, que de pronto correu com as estimadas, mas indesejáveis, criaturas.

O novo liberalismo americano quer acabar com as fronteiras, desde que não viva com as consequências. E acabar com os automóveis de combustão interna, se o estado pagar a conta da electricidade.

É espantoso.