Um homem natural do Mali armado com uma faca e um martelo atacou aleatoriamente uma série de pessoas na estação ferroviária parisiense Gare de Lyon, mas a imprensa corporativa identificou-o como sendo “italiano” porque apresentou à polícia uma carta de condução emitida nesse país.

Sagou Gouno Kassogue incendiou a sua mochila às 8 horas da manhã na estação Gare de Lyon e iniciou o ataque, deixando duas pessoas feridas e outra em “situação de risco de vida e nos cuidados intensivos”, antes de ser rapidamente detido.

 

 

O Daily Mail noticiou assim a ocorrência:

“Um homem, que se pensa ser italiano, parece ter esfaqueado pessoas ao acaso na Gare de Lyon, na zona leste da capital francesa, por volta das 8 horas da manhã”.

Vários outros órgãos de (des)informação referiram também que o homem era “italiano”. Um porta-voz da polícia disse à imprensa:

“Foi encontrada com uma carta de condução italiana e o suspeito não apresentou qualquer motivo para as suas acções. Não foram gritadas quaisquer palavras de ordem”.

A polícia não qualificou os ataques como “crimes de ódio” e disse desconhecer a sua motivação, negando qualquer intenção terrorista precisamente porque o perpetrador não emitiu o habitual “Allahu Akbar” que sempre ou quase sempre é proclamado pelos terroristas muçulmanos.

 

Proteger e desculpar o terrorista.

Acontece porém que o ataque foi claramente motivado pelo ódio de Kassogue aos brancos ocidentais, já que viajou deliberadamente para Paris para esse efeito, publicando no TikTok afirmações deste género:

“Odeio todos os franceses”.

“Todos os problemas deste planeta devem-se aos ocidentais”.

 


O terrorista terá recebido asilo de Itália em 2016 e culpava a França por “empobrecer as nações em desenvolvimento” em África, afirmando que os franceses iriam “colher a tempestade” que tinham semeado durante décadas. Ironicamente, afirmou também que a França é um “Estado terrorista que financia terroristas”.

De acordo com o Le Parisien, Kassogue chegou a França a 1 de Fevereiro, vindo de Itália, de comboio, especificamente para cometer os crimes de que é acusado, como admitiu aos investigadores, e tem dormido na rua desde a sua chegada a Paris.

Numa mensagem, datada de 2 de Dezembro de 2023, Kassogue escreveu:

‘R.I.P. (Descanse em Paz) daqui a três meses, que Alá me receba no seu paraíso'”.

A cobertura mediática também tentou desculpar o criminoso por alegados “problemas psiquiátricos”, justificação habitualmente utilizada pela imprensa corporativa para evitar falar sobre as consequências da abertura das fronteiras e da migração em massa.

 

Como em Paris, também em Londres se acarinham os terroristas.

No início da semana passada, em Londres, um homem afegão a quem foi concedido asilo no Reino Unido, apesar de ter sido condenado por crimes sexuais com ácido, atacou 12 pessoas, entre as quais 2 crianças, e continua em fuga.

 

 

A inclusão de Abdul Ezedi no registo de agressores sexuais deveria tê-lo impedido de receber asilo, mas mesmo assim foi-lhe concedido o direito de permanecer no país. A polícia inglesa esperou 24 horas até divulgar a identidade do agressor, optando por proteger o criminoso em vez de informar o público sobre um perigoso lunático que anda solto pelas ruas de Londres.

A BBC reagiu a esta ocorrência, colocando na plataforma duas mulheres que afirmaram que o ataque não teve nada a ver com fronteiras abertas e imigração, e que a verdadeira causa foi a “misoginia”.

É por estas e por outras que o Contra não se cansa desta máxima: por muito que a imprensa corporativa sejam odiada, nunca é odiada o suficiente.