O Ocidente mergulhou num declínio de tal forma dantesco que chegou o momento de recolhermos exemplos de boa governação vindos do… Paquistão.
De facto, o segundo país com mais muçulmanos no mundo, depois da Indonésia, correu com meio milhão de afegãos do seu território em apenas quatro meses, sendo que a maioria dos deportados saiu voluntariamente, depois de o governo de Islamabad ter ameaçado prender em massa as pessoas que não tinham estatuto legal para lá permanecer.
Estima-se que 1,7 milhões de afegãos viviam ilegalmente no Paquistão antes de as autoridades anunciarem o prazo de 1 de Novembro de 2023 para que os ilegais abandonassem o país ou fossem presos. A maioria dos afegãos que regressaram à sua terra natal fizeram-no antes desse prazo, mas uma multidão constante de ilegais que não cumpriram atempadamente o mandato continua a regressar a casa.
A Agência das Nações Unidas para as Migrações comentou o êxodo:
“Desde o pico inicial, por volta de 1 de Novembro, o número de indivíduos que atravessam estes pontos de fronteira tem vindo a diminuir de forma consistente, mas continua a ser superior ao registado antes de 15 de Setembro”,
Outros afegãos foram transportados de avião para países ocidentais, como o Reino Unido. Por qualquer razão que o Contra desconhece e nem quer conhecer, mas que está certamente relacionada com a desastrada retirada das suas tropas do Afeganistão, o governo britânico estava a pagar as contas de hotel de milhares de afegãos no Paquistão, mas começou a fretar voos para os trazer para a Grã-Bretanha em resposta à ordem de deportação paquistanesa.
A ONU queixou-se de que o regresso dos afegãos ao seu país de origem os coloca “em risco de perseguição” pelos talibãs, mas Islamabad afirma que as deportações são necessárias para a segurança nacional. O Afeganistão é frequentemente utilizado como ponto de partida para ataques terroristas contra o Paquistão e os afegãos carecem muitas vezes de identificação legal.
Portanto: um país muçulmano consegue deportar meio milhão de muçulmanos em 4 meses, sem convulsões sociais e praticamente a custo zero. Enquanto isso, o governo britânico, depois de contornar inúmeras dificuldades judiciais, gastou 150 milhões de euros para deportar umas centenas de imigrantes ilegais para o Ruanda. Imigrantes estes que não partilham com os ingleses nem a cultura, nem a língua, nem a etnia, nem a religião.
Bravo.
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