Dezenas de milhar de polacos saíram às ruas de Varsóvia na quinta-feira para protestar contra o novo governo globalista de Donald Tusk, que prendeu ilegalmente dois políticos conservadores do antigo partido no poder.

Enfrentando temperaturas negativas, os manifestantes desceram à capital agitando bandeiras polacas e entoando cânticos. Os protestos em massa surgem em resposta à decisão do regime Tusk de prender dois membros do Sejm, o parlamento polaco, do Partido Lei e Justiça (PiS), que anteriormente governava a Polónia, apesar de terem recebido perdão presidencial.

 

 

O ex-ministro do Interior e o vice-ministro do Interior, Mariusz Kamiński e Maciej Wąsik, foram resgatados do Palácio Presidencial onde estavam sob a protecção do presidente conservador Andrzej Duda e encaminhados para uma câmara do Supremo Tribunal favorável ao novo governo, que decidiu que os perdões que receberam anteriormente por “abuso de poder” eram inválidos.

Os dois são acusados de terem excedido os seus poderes na década de 2000, quando Kamiński dirigia o Gabinete Central Anti-corrupção. O seu partido, Lei e Justiça, chama-lhes “prisioneiros políticos” que estão a ser punidos por combaterem a corrupção.

O país está agora mergulhado numa crise constitucional sem precedentes desde a queda do bloco soviético. A presidente do Supremo Tribunal, Małgorzata Manowska, nomeada pelo Lei e Justiça, acusa Hołownia e o juiz do Supremo Tribunal que decidiu contra os ministros de “acções ilegais” que “constituem uma violação significativa da ordem jurídica”.

Como o Contra já noticiou, O recém-empossado governo neo-liberal da Polónia está a agir rapidamente, e de acordo com o manual de normas bolchevique, para consolidar o seu poder. Uma das primeiras iniciativas deste autoritário executivo foi o de encerrar a rádio e a televisão públicas e despedir os seus quadros de topo, por serem conservadores.