A Geração Z parece simpatizar com o falecido líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden. Uma nova sondagem realizada pelo Daily Mail revela que 20% das pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos têm uma opinião “positiva” ou “algo positiva” sobre o líder jihadista. Os ataques terroristas de 11 de Setembro, orquestrados por Bin Laden, fizeram 2.977 vítimas mortais em Nova Iorque, na Virgínia do Norte e na Pensilvânia. Milhares de outras pessoas ficaram feridas.

Para além do nível desconcertante de aceitação entre a Geração Z, Bin Laden também merece uma opinião “positiva” ou “algo positiva” entre um em cada 10 democratas – o que aponta para uma radicalização da base democrata. Os dados são especialmente alarmantes, dadas as recentes manifestações pró-Hamas e os incidentes de antissemitismo nos Estados Unidos, na sequência do ataque do grupo terrorista palestiniano a Israel, a 7 de outubro. Alguns manifestantes concentraram a sua raiva em políticos democratas que consideram demasiado complacentes com a acção militar israelita contra o Hamas na Faixa de Gaza.

 

 

No mês passado, milhares de utilizadores da Geração Z publicaram no Tiktok centenas de vídeos em defesa da “Carta à América” de Osama bin Laden, sugerindo que as críticas do ex-líder da Al-Qaeda ao Ocidente eram justificadas e incitando os seus públicos a ler a missiva.

Na carta, o xeque saudita apresenta uma série de queixas contra os Estados Unidos, incluindo a forma como os judeus alegadamente “controlam as políticas, os meios de comunicação social e a economia” e a “invenção americana satânica” do vírus da SIDA. A carta de Bin Laden é melhor descrita como um tratado supremacista islâmico que mistura intencionalmente sentimentos anti-coloniais e não-intervencionistas com invocações pró-Sharia.

Recentes sondagens nos países de língua inglesa têm apresentado resultados que só podemos qualificar como chocantes:

No Reino Unido, um inquérito de opinião revelou que 45% dos britânicos querem voltar a usar máscaras nos transportes públicos. 20% apoiam um regresso dos confinamentos, sabe-se lá a propósito de que ameaça. Numa outra amostragem, ficámos a saber que 1 em cada 4 jovens britânicos está disposto a proibir a Bíblia por “discurso de ódio”.

De volta aos Estados Unidos, uma sondagem revelou que uma larga fatia da população americana acha que a democracia já não funciona e que a violência é aceitável para resolver problemas políticos. Uma outra pesquisa informou que a maioria dos americanos acredita que a batota é “provável” nas eleições de 2024. E, ainda sobre o processo eleitoral da federação americana, uma sondagem da Rasmussen revelou que cerca de 20% dos eleitores que enviaram o seu boletim de voto pelo correio em 2020 admitem ter cometido fraude.

O Ocidente é um navio em processo de naufrágio, que até os ratos já abandonaram.