O Cardeal alemão Gerhard Müller advertiu que a migração em massa está a ser usada para destruir identidades nacionais e não para ajudar as pessoas.
O Cardeal Muller fez estes lúcidos comentários numa entrevista exclusiva à LifeSiteNews.
“A imigração em massa não visa ajudar as pessoas, mas sim destruir a identidade nacional. Dizem que a identidade nacional é o nacionalismo, que causou todas as guerras, por isso dizem que são contra o nacionalismo, mas na verdade são contra a nação. Se o nacionalismo é a razão das guerras, devemos perguntar quem está a financiar as guerras e quais os interesses que estão por detrás delas.”
Muller referiu também que a agenda dos poderes instituídos pretende dividir e isolar as pessoas:
“Eles querem que todos estejam completamente isolados e não conectados por idioma, cultura, laços familiares ou uma terra natal onde as pessoas se sintam em casa. Eles querem destruir tudo isso. Querem que todos sejam atomizados, sem raízes e identidade cultural e religiosa.”
Müller não é o primeiro Cardeal a alertar sobre a verdadeira agenda por trás da migração em massa.
Em 2019, o Cardeal Francis Arinze criticou os líderes religiosos neo-liberais que pressionavam a migração em massa, instando as pessoas no Ocidente a encorajarem os jovens africanos a permanecerem nos seus países e a trabalharem para melhorar as condições de vida nas suas terras natais.
O Cardeal Robert Sarah, que mais tarde foi destituído pelo Papa, também alertou anteriormente que o “Ocidente desaparecerá” como resultado da migração em massa, acrescentando que “o Islão invadirá o mundo” e “mudará completamente a cultura, a antropologia e a visão moral”.
Advertindo que a civilização ocidental está a viver a sua “hora mortal”, Sarah acrescentou:
“Tal como durante o colapso do Império Romano, as elites não se preocupam com nada além de aumentar o luxo das suas vidas quotidianas, e as pessoas têm sido anestesiadas pelo entretenimento vulgar.”
Cardinal Robert Sarah on replacement migration in Europe
“I’m afraid that the West will die. There are plenty of signs. You are invaded,still,by other cultures&peoples,who will progressively dominate you by their numbers and change your culture, your convictions, your morality.” pic.twitter.com/5v5Vf52JOp
— Shane (@Nagpurninja) November 27, 2022
Como o Contra tem documentado, o arcebispo Carlo Maria Viganò tem sido também um crítico das elites globalistas e do seu aliado no Vaticano, o anti-papa que actualmente usurpa a cadeira de Pedro. Em Novembro, endereçou uma mensagem em vídeo à Reawaken America Tour que ecoa precisamente a advertência do cardeal Muller:
“Abrir os olhos para a realidade é essencial, se quiserdes compreender o que está realmente a acontecer, denunciar o golpe de estado globalista e recuperar a soberania nacional e as liberdades fundamentais que vos foram retiradas. (…) Todos vós assististes, nos últimos anos, a uma mudança radical na sociedade. Uma mudança planeada por pessoas sem qualquer mandato eleitoral e imposta por governantes corruptos.
Este cerco multifacetado tem todas as características de uma guerra não convencional que é muito mais devastadora do que um conflito armado.
As elites querem que acreditemos que as mudanças que nos estão a impor, sem qualquer legitimidade democrática, são para o nosso bem. Este processo, aparentemente inexorável, foi planeado durante décadas, e aqueles que o estão a implementar pertencem a lobbies abertamente anticristãos. Divórcio, aborto, eutanásia, transição de género, pedofilia, corrupção moral, cultura do cancelamento, imigração e crises manipuladas, são formas de erradicar qualquer vestígio de moralidade cristã das nossas sociedades e de criar deliberadamente o empobrecimento da população e favorecer a guerra civil. O seu objectivo é dividir-nos, tornar-nos inimigos uns dos outros, e a lutar uns contra os outros em vez de nos unirmos e lutarmos contra eles. Estes subversivos querem a todo o custo fazer-nos pensar que não há alternativa, que as crises que provocam – a farsa da pandemia, a emergência climática, a crise energética e da água, as guerras por procuração – são irreversíveis e inevitáveis.”
É assim fácil de perceber que a Igreja Católica ainda é capaz de produzir dissidência. Apesar da perseguição pidesca a que o Vaticano sujeita aqueles que discordam do neo-liberalismo do argentino herético.
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