Mais de 60% dos beneficiários da segurança social (Bürgergeld) na Alemanha não são nativos, sendo que este número ultrapassa largamente os 70% em determinadas áreas, de acordo com as estatísticas publicadas pela Agência Federal de Emprego alemã (BA).

O número aumentou quase 3% em relação ao ano passado, e indica que os imigrantes estão largamente sobre-representados como beneficiários da assistência social, já que, actualmente, representam 24,3% da população do país.

No estado federado de Hessen, onde um em cada três pessoas é de origem estrangeira, o número de imigrantes beneficiários da assistência social aumenta para 76%. O segundo mais elevado é Baden-Württemberg, onde 73,7% das pessoas oriundas da imigração recebem subsídios do Estado.

Rene Springer, deputado pelo AfD no Bubndestag, declarou a propósito destes dados:

“A política de migração das últimas décadas falhou catastroficamente. São agora necessárias medidas rigorosas para travar a imigração nos nossos sistemas sociais. Protecção total das fronteiras nacionais, deportações consistentes e, a partir de agora, apenas benefícios em espécie em vez de dinheiro para os requerentes de asilo e refugiados”.

A Alemanha entregou cerca de 150 biliões de euros a estrangeiros desde 2010, tendo a percentagem de beneficiários da assistência social aumentado 122% desde essa data.

Não deixa de ser curioso que um dos argumentos de Angela Merkel para abrir as fronteiras da Alemanha – e por consequência de toda a Europa – à imigração foi precisamente o de “salvar” a segurança social alemã, na medida em que os nativos da federação não parecem muito inclinados a procriar e uma população envelhecida, em princípio, levará à falência da segurança social.

Mas este números provam que os imigrantes não só não resolvem a situação, como a agravam. É verdade que têm mais filhos que os alemães nativos, mas pelos vistos não só contribuem pouco, porque apenas 37,5% fazem parte da população activa, como dependem muito, aumentando os compromissos solidários do governo federal.

No entanto, e apesar da crise económica que assola o país, do facto da imigração massiva ter contribuído decisivamente para um assustador aumento da actividade criminosa, do próprio chanceler Olaf Scholz ter afirmado que a imigração estava fora de controlo e que era preciso começar a deportar os ilegais, em Berlim e em Bruxelas os esforços para continuar a receber migrantes parecem redobrados.

A agenda globalista tem mais força que os factos. Muito mais força.