É difícil descer tão baixo na escala da infâmia: O New York Times publicou um artigo sugerindo que os tumultos em Dublin aconteceram devido a “rumores” sobre esfaqueamentos de crianças disseminados pela “extrema-direita”.
Sim, é verdade.
Três crianças foram efectivamente esfaqueadas em plena luz do dia, à porta de uma escola primária em Dublin, na tarde de quinta-feira, por um imigrante de origem argelina, sendo que uma menina de 5 anos ainda luta pela vida no hospital, no momento em que estas linhas são escritas.
No entanto, o lead do artigo do New York Times parece indicar que os esfaqueamentos eram apenas desinformação inventada por extremistas políticos.
Apparently a well documented stabbing is just a “rumor” per the NYT. When you don’t think you hate journalists enough. https://t.co/MsHaGLSOK3
— Ian Miles Cheong (@stillgray) November 25, 2023
Ao insinuar que a causa dos tumultos que se seguiram não se verificou de facto, o pasquim nova-iorquino promove ainda mais a demonização das pessoas envolvidas nos protestos. Porque há protestos de que o New York Times gosta (Antifa, BLM, LGBT, Just Stop Oile e etc.) e há outros que não gosta.
O artigo explora a narrativa de que o cidadão argelino tinha recebido a cidadania irlandesa e vivia no país há 20 anos, o que aparentemente o torna “irlandês”, apesar de continuar a ser um imigrante. E apesar de que deveria ter sido deportado logo que entrou no país.
O NYT não está sozinho nesta tentativa inominável de deturpar aquilo que aconteceu de facto na capital irlandesa. De uma maneira geral, a imprensa corporativa tem estado a dar mais destaque aos motins do que aos esfaqueamentos, e a condenar com maior empenho e intensidade a reacção dos irlandeses do que o ataque do terrorista.
A reação do primeiro-ministro irlandês aos esfaqueamentos compete directamente como New York Times pelo prémio da desvergonha, difamando o povo por estar zangado com o sucedido.
Mais: Leo Varadkar anunciou até que seria adoptada rapidamente nova legislação para punir as pessoas por “discurso de ódio” e por estarem furiosas com o facto dos seus filhos serem esfaqueados na rua por muçulmanos ensandecidos.
Following the stabbing of children, the Irish government springs into action to clamp down on criticism of children being stabbed. pic.twitter.com/ZGnaG0xadf
— Leo Kearse – see me on YouTube & Headliners (@LeoKearse) November 24, 2023
Mais distópico do que isto, é difícil.
Entretanto, a BBC noticiou que as autoridades vão analisar 6.000 horas de imagens de vigilância numa tentativa de identificar e prender mais amotinados.
Não foi porém apresentado um plano sobre como lidar com criminosos islamitas que esfaqueiam crianças nas escolas primárias.
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