O Comandante Shane Murdock afirma que o sector da aviação está “à beira de um desastre”.
A 15 de novembro de 2020, as companhias aéreas australianas impuseram a vacinação contra a Covid-19 a 900 pilotos e a todo o pessoal de bordo e de terra. As vacinas Pfizer, AstraZeneca e Moderna estavam disponíveis na Austrália. Três anos depois desse mandato, o Comandante Murdock, um dos 12 pilotos que recusaram a vacina e que por isso foi despedido, tem coisas para dizer e factos para partilhar.
“Todos os dias, algures na rede internacional, há um avião que foi mandado para trás devido a uma emergência de saúde. Quer se trate de uma emergência de saúde dos passageiros ou da tripulação”.
Murdock, 60 anos, que vive perto de Sydney, na Austrália, voou como comandante para a Virgin Australia durante 20 anos e tem brevet desde 1984. Tem também um mestrado em Factores Humanos na Aviação, a ciência por trás da forma como os seres humanos interagem com as aeronaves e a sua parafernália tecnológica.
Investigador qualificado de acidentes aéreos, o piloto encontrou dados oficiais que apoiam a sua afirmação de catástrofe global iminente, decorrente dos efeitos adversos das vacinas Covid.
“Quando correlacionados, os dados indicam a existência de um enorme problema que está a ter, e terá, um impacto significativo na segurança da aviação a nível mundial. Há provas suficientes para que se levantem bandeiras vermelhas”.
Este ano, já se registaram inúmeras tragédias, entre as quais a de Phil Thomas, um jovem licenciado da academia de treino de voo de Cádis, Espanha, que adoeceu e morreu subitamente em Abril. Em Março, foram registadas cinco incapacidades de pilotos, incluindo um comandante da British Airways que teve um colapso e morreu no Cairo, Egipto, pouco antes da hora prevista para o seu voo.
É suposto que os pilotos devem apresentar boa forma física, então porque é que tantos morrem subitamente ou sofrem colapsos? Murdock conclui que estão a sofrer reacções adversas graves às vacinas contra a Covid-19, que têm, entre outros efeitos secundários, a miocardite (inflamação do coração), o nevoeiro cerebral, a insónia, os coágulos sanguíneos e a anafilaxia. Ele acha que alguns pilotos são bombas-relógio e afirma que muitos não estão a declarar problemas de saúde.
“Não estão a declarar o nevoeiro cerebral, as arritmias nos batimentos cardíacos e as tonturas porque não querem perder o emprego”.
Os aviadores têm de fazer rigorosos controlos de saúde anuais ou semestrais, caso tenham estado doentes. As regras estabelecem que só podem ser aprovados se tiverem menos de 1% de hipóteses de sofrer uma doença que os incapacite. Como é que eles passam nos exames médicos se estão a sofrer reacções adversas graves?
No ano passado, o regulador mundial da aviação, a Federal Aviation Administration (FAA), alterou os marcadores do eletrocardiograma (ECG) que medem o “intervalo PR”. Este é o tempo que demora um impulso eléctrico a viajar de uma parte do coração para outra e é um indicador da saúde cardíaca. O novo limite é 50% mais longo do que o anterior, o que significa que, se um piloto tiver desenvolvido uma doença cardíaca, a patologia pode passar despercebida. E de qualquer forma, a que se deveu esta alteração nos marcadores do ECG por parte da FAA?
Quando os pilotos emitem uma chamada de rádio para o controlo do tráfego aéreo, a chamada é designada por “squawk”. Utilizam o código 7700 para todas as chamadas mayday, que são reservadas para incidentes graves, como uma incapacidade do piloto ou um incêndio a bordo. Poucos cenários justificam um pedido de socorro; os passageiros e a tripulação têm de enfrentar um perigo real.
Murdock descobriu que tem havido um aumento sem precedentes no número de chamadas de socorro, tal como registado por um bot criado pela conta X @GCFlightAlerts. O bot publica mensagens quando um piloto grita 7700 em qualquer parte do mundo.
Entre 2018 e 2019, a média de pedidos de socorro foi de 29,1%. Em 2022, as chamadas mayday aumentaram 272%. Nos primeiros três meses de 2023, o aumento foi de 386%o. O gráfico mostra que houve um aumento instantâneo e acentuado a partir do momento em que as vacinas foram obrigatórias para os pilotos.
A idade média de morte na Austrália durante a pandemia foi de 85,3 anos. Os números não justificavam a obrigatoriedade de vacinação de pilotos saudáveis e em boa forma física e a implementação de uma política de “sem vacina, sem emprego”. Esta medida violava mesmo as suas próprias orientações: de acordo com as regras da FAA, nenhum piloto está autorizado a tomar qualquer tipo de medicamento, excepto se este tiver sido aprovado e utilizado na população em geral durante 12 meses. Os pilotos estão proibidos de participar em ensaios de medicamentos e todas as vacinas contra a Covid-19 tinha um carácter experimental e foram autorizadas ao abrigo de uma licença de utilização de emergência.
O comandante Murdock também analisou o número de licenças de tripulação múltipla emitidas pela autoridade reguladora da Austrália, a Civil Aviation Safety Authority (CASA). A CASA tem autoridade para impor restrições às Licenças de Piloto de Transporte Aéreo (APTL). Uma licença de tripulação múltipla restringe os pilotos de operarem com vários membros da tripulação e é emitida quando o seu estado médico revela a possibilidade de ficarem incapacitados durante o voo. A CASA monitoriza e administra a certificação médica e o licenciamento de todos os pilotos australianos. Dados provenientes de um pedido feito ao abrigo da Lei da Liberdade de Informação mostram que se registou um aumento sem precedentes de 126% nessas limitações.
Seria de esperar que estes factos estatísticos, absolutamente assustadores, levassem a um alerta por parte da CASA, mas a autoridade nada fará enquanto a entidade que vigia os medicamentos na Austrália, a Therapeutic Goods Administration (TGA), continuar a apoiar a vacinação contra a Covid-19 para todos. É uma porta giratória que evita a responsabilidade e que é muito familiar para aqueles que investigam questões relacionadas com vacinas.
O capitão Murdock considera que a falta de acção só pode ter um resultado:
“Ocorrerão desastres e tanto as tripulações como o público que viaja morrerão desnecessariamente”.
Não é aliás por acaso que as elites, responsáveis pelos mandatos de vacinação, preferem voar com pilotos não vacinados.
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