Khaled Meshaal, que foi o líder do Hamas de 2004 a 2017, apelou aos muçulmanos para que, na sexta-feira, organizem manifestações por todo o mundo de apoio aos palestinianos, e exortou os árabes dos países vizinhos a pegarem em armas contra Israel.
Numa declaração gravada enviada à Reuters, Meshaal afirmou:
“[Devemos] ir para as praças e ruas do mundo árabe e islâmico na sexta-feira. A todos os académicos que ensinam a jihad… a todos os que ensinam e aprendem, este é um momento para a sua aplicação”.
Meshaal vive no Qatar, onde dirige o gabinete da diáspora do Hamas. Dirigindo-se especificamente aos governos e povos da Síria, Líbano, Egipto e Jordânia para se juntarem à luta contra Israel, caracterizou o seu envolvimento como um dever:
“Tribos da Jordânia, filhos da Jordânia, irmãos e irmãs da Jordânia… Este é um momento de verdade e as fronteiras estão perto de vós, todos vós conheceis a vossa responsabilidade”.
A Jordânia, o Líbano e a Síria são os países com maior número de palestinianos fora de Gaza.
Por todo o mundo, têm surgido diariamente manifestações em favor de ambos os lados do conflito, muitas das quais conduziram a confrontos entre simpatizantes palestinianos e israelitas nas ruas das cidades.
É expectável que os protestos de simpatizantes do Hamas na Europa ganhem também intensidade na sexta-feira e durante o fim-de-semana.
O grito de guerra surgiu no momento em que as forças israelitas continuavam a atacar a Faixa de Gaza em resposta ao sangrento ataque furtivo lançado pelo Hamas no fim de semana, que causou a morte de cerca de 1.200 israelitas, mais de 100 reféns e 2.700 feridos.
Foi o ataque mais mortífero contra Israel em 75 anos, tendo os terroristas do Hamas invadido o país por terra, mar e ar, matando indiscriminadamente homens, mulheres e crianças enquanto invadiam aldeias perto da fronteira.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou na quarta-feira a formação de um gabinete de guerra de emergência com os seus opositores políticos, numa tentativa de unificar o país e de concentrar todos os esforços na reacção ao ataque do Hamas.
Os foguetes e os jactos de combate israelitas continuam a bombardear o Hamas em retaliação.
Durante a noite de ontem, mais de 200 alvos foram atingidos na cidade de Gaza e a faixa continua sob “cerco total” de Israel.
As autoridades palestinianas afirmaram que os ataques aéreos de represália mataram 1.100 pessoas e feriram mais de 5.000.
Relacionados
12 Dez 24
Exército alemão prepara empresas para a guerra.
As forças armadas alemãs estão a preparar-se para a III Guerra Mundial e a avisar as empresas do país que vão ter que lidar com um conflito militar. Resta saber o que podem fazer as empresas no caso de uma guerra termo-nuclear. Produzir urnas?
9 Dez 24
Síria: Regime de al-Assad cai, terroristas da Al-Qaeda apoiados pela CIA tomam o poder.
O regime sírio de Bashar al-Assad caíu. No Kremlin, o embaraço é imenso. Em Washington, as mesmas forças que apoiaram os rebeldes jihadistas vão agora começar a enumerar motivos para lhes fazerem a guerra.
4 Dez 24
Drones misteriosos avistados sobre bases dos EUA no Reino Unido.
A Força Aérea dos EUA revelou que 'drones' sobrevoaram bases aéreas do Reino Unido, e em 2024 são vários os casos em que 'enxames de drones' foram detectados sobre instalações militares americanas. A hipótese de se tratar de tecnologia alienígena tem sido também discutida.
3 Dez 24
Líder militar da NATO diz aos empresários europeus para se prepararem para a guerra.
O sinistro almirante Rob Bauer quer que empresários e civis se preparem e mobilizem para um conflito com a Rússia. Mas que preparação e que mobilização será de utilidade num cenário apocalíptico de guerra termonuclear?
2 Dez 24
Rússia coloca base dos EUA na Polónia na lista de “potenciais alvos para eliminação.”
Uma base militar de mísseis balísticos dos EUA na Polónia, que pode “levar a um aumento do nível geral de perigo nuclear”, está agora na lista de alvos da Rússia para possível destruição, segundo declarações de Moscovo.
29 Nov 24
Que boa ideia: Biden considera entregar armas nucleares à Ucrânia.
Depois da arriscadíssima decisão de permitir que a Ucrânia use misseis americanos em território russo, Joe Biden está a ponderar ir até ao limite das possibilidades e armar Zelensky com arsenal nuclear. É neste momento mais que nítido que o Ocidente anseia pelo apocalipse.