Gavin Newsom, Governador do Estado da Califórnia

 

Os mesmos activistas que choraram lágrimas de crocodilo quando crianças foram alegadamente separadas dos pais que entravam ilegalmente nos EUA pela fronteira com o México, estão agora aos pulos de alegria com a perspectiva de os pais na Califórnia perderem a custódia dos seus próprios filhos por lhes negarem procedimentos de mutilação transgénero LGBT.

A legislatura californiana acabou de aprovar o Assembly Bill 957, que, em litígios pela custódia parental, exige que o sistema judicial considere se os pais estão a “afirmar” a identificação transgénero dos seus filhos. Os pais que rejeitarem a agenda transgénero nestes casos arriscam-se a perder os seus filhos para sempre.

O AB 957 começou bastante mal, mas foi alterado para pior em Junho para acrescentar ainda mais punições aos pais que forem considerados insuficientes na “afirmação” da ilusão transgénero dos seus filhos. De acordo com o novo e piorado AB 957, esses pais podem também ser responsabilizados por abuso de menores.

Devido à linguagem intencionalmente ambígua da nova lei, a porta está agora aberta a todo o tipo de interpretações generalistas que vão colocar os pais da Califórnia em sério risco de perderem os seus filhos sempre que os tribunais se envolverem no assunto.

Susannah Luthi Taylor, correspondente do Washington Free Beacon na Califórnia, observa:

“O projecto-lei não define ‘afirmação’, deixando pouco claro se um pai é obrigado a apoiar o desejo de uma criança de fazer uma transição ou de receber tratamentos médicos de mudança de sexo. O projecto-lei também não faz distinções com base na idade da criança ou no seu historial de saúde mental”.

Agora que o AB 957 foi aprovado na legislatura estadual, irá em seguida para a secretária do governador Gavin Newsom, que se espera que o assine com entusiasmo, uma vez que deixou bem claro em numerosas ocasiões que é um incondicional da conversão sexual de crianças.

A legislação está redigida de forma tão aberrante e as suas implicações são tão nefastas para os pais da Califórnia, que o senador Scott Wilk, um republicano, está a exortar os pais deste estado a levá-la a sério e a reagir em conformidade. No início deste verão, Wilk comentou o AB 957, antes de ser alterado e aprovado:

“No passado, quando tivemos estas discussões e vi os direitos dos pais atrofiarem-se, encorajei as pessoas a continuarem a lutar. Mudei de opinião sobre isso. Se gostam dos vossos filhos, têm de fugir da Califórnia. Têm de fugir”.

A Califórnia não é o único estado a ser atacado pela máfia LGBT. O país inteiro parece estar a dividir-se ao meio em relação a esta questão, uma vez que alguns estados exigem a aceitação total da mutilação genital como norma para as crianças, enquanto outros proíbem totalmente a práctica.

Alguns estados, incluindo a Califórnia, designaram-se como estados “santuário”, onde crianças de outros estados podem viajar para receber “tratamento” LGBT.

Mas mesmo na Califórnia há debate aceso sobre a questão. As áreas mais conservadoras do estado (não são muitas nem demograficamente significativas) estão a resistir à investida LGBT, enquanto as zonas de extrema-esquerda avançam a todo o vapor na tentativa de normalizar todo o tipo de perversão LGBT imaginável para as crianças.

No Outono passado, Newsom também assinou um projecto-lei que retira os direitos parentais aos pais de menores não originários do Golden State que aí procurem procedimentos médicos transgénero. Essa lei, em parte, obriga os médicos da Califórnia a reterem dos pais as informações médicas das crianças relacionadas com a “identidade de género”.

Ao contrário do que afirmam os democratas, que dizem querer proteger as crianças, vários estudos mostram que facilitar o acesso a intervenções médicas transgénero na adolescência aumenta o risco de suicídio.

Entretanto, Tucker Carlson seguiu o dinheiro, e, numa entrevista imperdível a Chris Moritz, descobriu que há chorudas e lucrativas razões para que a indústria da mutilação genital esteja a navegar de vento em popa.