O Secretário do Departamento de Segurança Interna do regime Biden, Alejandro Mayorkas

 

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) atribuiu 34 subsídios a outras tantas organizações, no valor total de 20 milhões de dólares, cujo papel será o de receber formação para assinalar potenciais discursos “extremistas” online dos americanos.

Por “extremistas” devemos entender qualquer cidadão que rejeite a ideologia LGBTQ e a tirania Woke, que discuta a pertinência do envolvimento dos EUA na guerra da Ucrânia, ou que considere a família Biden não mais que uma organização criminosa, entre outros assuntos de dissidência interdita.

O dinheiro será gasto no programa de subsídios para a Prevenção da Violência e do Terrorismo (TVTP) para o ano fiscal de 2023, e os beneficiários incluem a polícia, prestadores de serviços de saúde mental, universidades, igrejas e distritos escolares.

Só mesmo o regime Biden para tentar fazer das igrejas e das universidades uma espécie de polícia política.

 

 

De acordo com o DHS, este programa (administrado pelo seu Centro de Programas e Parcerias de Prevenção, e, por alguma razão, pela Agência Federal de Gestão de Emergências, FEMA) é o único programa federal do género, sendo que o seu suposto objectivo é

“ajudar as comunidades locais a desenvolver e reforçar as suas capacidades no combate à violência e ao terrorismo”.

Acontece que esta afirmação é falsa. Como o Contra já documentou, o regime Biden financiou um outro programa pidesco que associa conservadores e cristãos a neonazis e terroristas. Por outro lado, o Departamento de Educação decretou novas alterações à lei dos direitos civis em Maio deste ano, que acabariam com a liberdade de expressão tal como os americanos a conheceram. As mudanças vão injectar a ideologia do género directamente no coração do Título IX da Lei dos Direitos Civis, apagando a distinção há muito estabelecida pelo Supremo Tribunal entre discurso protegido e conduta punível. Acresce que os registos de despesas do governo americano revelaram que a actual administração está a distribuir mais de meio milhão de dólares em subsídios que financiam o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial para censurar o discurso nos media. O governo dos EUA está também a negociar com o Tik Tok uma maneira de usar, contra os americanos, exactamente a mesma aplicação e os mesmos métodos que o Partido Comunista da China utiliza para vigiar os seus cidadãos. Os exemplos do impulso autoritário sobre o discurso provindos da Casa Branca são mais que muitos. Bem como da sua intenção de perseguir e criminalizar a dissidência.

Mas de volta ao assunto: Espera-se que os beneficiários do fundo de subvenções desenvolvam programas de prevenção a nível comunitário que impeçam “a violência e o terrorismo direccionados”, bem como apresentem ideias inovadoras de prevenção e

“identifiquem as melhores prácticas de prevenção que possam ser reproduzidas nas comunidades de todo o país”.

Ao anunciar e explicar a necessidade de tais despesas, o Secretário do DHS, Alejandro Mayorkas, citou o tiroteio de Jacksonville, que

“deixou dolorosamente claro que a violência e o terrorismo podem afectar qualquer comunidade, em qualquer lugar”.

Para que esta afirmação fosse credível, Mayorkas deveria citar outros actos terroristas, não tão alinhados com a sua agenda ideológica, como o massacre da escola cristã de Nashville.

O secretário do DHS afirmou ainda que o ambiente actual é de

“ameaça acrescida – e letal – baseada na ideologia ou em queixas pessoais de criminosos solitários e pequenos grupos”.

O anúncio do DHS foi feito no aniversário do 11 de Setembro, mas, ironicamente, é sintomático de que o foco securitário do governo federal está agora centrado nos americanos e não numa ameaça terrorista estrangeira. O regime Biden nunca escondeu que vê o eleitorado de Trump como um inimigo de estado.

E a forma como a ameaça terrorista é aqui definida parece mais um esforço para suprimir a dissidência em relação às narrativas dominantes promovidas pelo governo e pelos meios de comunicação social corporativos, que trabalham em concertação com as autoridades federais.

Mais do mesmo, portanto.