A segunda maior cidade de Inglaterra está a erigir uma estátua de cinco metros de altura e uma tonelada de peso representando uma mulher com um hijab, em celebração do estrito protocolo de traje que os islamitas impõem às suas mulheres, e que são obrigatórios em estados de maioria muçulmana.

Segundo o escultor Luke Perry, um branco não muçulmano que é o autor da obra, “A Força do Hijab” é uma peça que

“representa as mulheres que usam hijabs da fé islâmica, que são uma parte tão sub-representada da nossa comunidade, mas tão importante. Elas precisam de visibilidade.”

 

 

A escultura, apropriadamente sinistra e de estrutura geométrica, representa um busto de uma mulher de rosto sombrio, envolto num lenço, empoleirado num pedestal assimétrico onde se lê:

“A mulher tem o direito de ser amada e respeitada independentemente do que escolher vestir”.

O problema aqui é que as mulheres não escolhem vestir o hijab. O uso do hijab, ou de véus faciais mais restritivos como o niqab e a burqa, não é uma opção nos países islâmicos, com mulheres a serem presas por usarem o hijab de forma incorrecta ou por não o usarem de todo, ou a serem atacadas por homens muçulmanos que lhes atiram ácido à cara.

Onde estão os protestos das (e dos) feministas e das (e dos) activistas ‘me too’ e dos liberais que sempre gostaram de se mostrar tolerantes em relação à deterioração dos costumes culturais e das tradições religiosas do Ocidente? Basta que a religião seja muçulmana, basta que a cultura seja alienígena, para que os guardiões da emancipação da mulher e da liberdade dos costumes se calem muito bem caladinhos.

Embora a BBC e outros meios de comunicação social tenham evitado revelar o custo deste monumento à repressão e subserviência da mulher, relatos locais afirmam que foram gastos cerca de £25.000 (€30.000) na sua construção. A Legacy West Midlands, que encomendou a escultura, é uma “instituição de caridade” registada que recebe grande parte do seu financiamento do Estado, incluindo cerca de £130.000 (€150.000) em subsídios e contratos governamentais nos últimos três anos.

Birmingham é uma das várias cidades inglesas onde a população branca britânica está actualmente em minoria, juntamente com Londres, Manchester e Leicester.