O Presidente francês Emmanuel Macron foi sujeito a uma recepção extremamente hostil na abertura do Campeonato do Mundo de Rugby, na sexta-feira à noite, com ruidosas vaias vindas das bancadas, que atingiram o clímax quando subiu ao púlpito para o seu discurso de abertura do torneio.
Amazing. Macron booed at the World Cup
Vive la révolution!
— Joe Nakamoto (@JoeNakamoto) September 8, 2023
Os assobios começaram quando Macron entrou no relvado do Stade de France, em Paris, e aumentaram quando começou o seu discurso, que foi quase inaudível.
A reação foi semelhante quando o Presidente apareceu nos ecrãs de televisão das zonas especiais para adeptos instaladas em Paris e Marselha.
Em reacção ao sucedido, Manuel Bompard, um membro de esquerda da Assembleia Nacional, a câmara baixa do parlamento, tweetou.
“O rei Macron foi vaiado pelo povo francês! Nunca o vamos deixar em paz!”
A popularidade de Macron diminuiu após a implementação de reformas de pensões altamente impopulares, que aumentam gradualmente a idade da reforma para 67 anos. A medida deu origem a protestos generalizados no início do ano, com a oposição política a apelar à realização de um referendo. Em Março, Macron utilizou um artigo controverso da Constituição francesa para promulgar as reformas, contornando o Parlamento. Esta medida intensificou os protestos e os apelos à sua demissão.
Stephanie Galzy, deputada do partido de direita Rassemblement National, classificou as vaias como “um símbolo”,
Bastien Lachaud, deputado do partido de esquerda La France Insoumise comentou:
“O povo não esqueceu os insultos e a reforma das pensões. Ele teve as boas-vindas que merecia”.
Os apoiantes do presidente criticaram a reacção dos adeptos, com Mathieu Lefevre, deputado do partido no poder, o Renaissance, a dizer que
“vaiar o presidente da república é vaiar a França”.
Típico dos tempos que correm: acusar a dissidência política de traição à pátria.
A conversa tem caído para a insatisfação popular relativamente à questão das reformas, mas a verdade mais inconveniente é que os motins do início do Verão não devem ter ajudado muito à imagem já de si controversa de Macron e às suas políticas globalistas e permissivas em relação à imigração, que estão a destruir, por dentro, a República. Além do mais, importa sublinhar que o apóstolo WEF foi eleito por uma coligação que inclui movimentos políticos de esquerda e extrema-esquerda que na verdade odeiam o neo-liberalismo do presidente francês.
Ou seja: o que não faltam são razões, e o que não faltam são franceses, para assobiar Emmanuel Macron.
Relacionados
14 Mar 25
Polícia belga faz rusgas no Parlamento Europeu no âmbito de uma importante investigação sobre corrupção.
Mais de 100 policias belgas invadiram instalações do Parlamento Europeu na manhã de quinta-feira, a propósito de uma investigação sobre actividades ilícitas de suborno e corrupção da gigante chinesa de tecnologia Huawei.
14 Mar 25
Rochdale, onde gangues de violaradores paquistaneses operaram sem freio durante anos, recebe prémio “Cidade da Cultura”.
Numa decisão chocante, a cidade de Rochdale, um local de eleição para os gangues de violadores predominantemente muçulmanos e de origem paquistanesa, foi nomeada “Cidade da Cultura” pelo aparelho trabalhista britânico.
13 Mar 25
Fronteira sul dos EUA regista uma queda de 94% nas travessias ilegais.
O chefe da Patrulha de Fronteira, Mike Banks, relatou uma redução significativa nas travessias ilegais na fronteira entre os EUA e o México. Banks atribuiu estes resultados ao discurso e às políticas implementadas pela administração Trump.
13 Mar 25
Depois de convencer Trump a subscrever o seu projecto trans-humanista de IA/mRNA, Sam Altman regressou ao seu natural esquerdismo.
Sam Altman, o CEO da OpenAI de que Trump tanto gosta, está entre a lista de bilionários que vão financiar a campanha do senador democrata Mark Warner, que votou contra a maioria dos nomeados do gabinete do Presidente.
12 Mar 25
Conselheiro governamental avisa que o Reino Unido está a caminhar para a guerra civil.
O Professor David Betz afirmou num podcast que a situação social no Reino Unido é explosiva e que uma erupção nacional que ultrapassará os tumultos do Verão passado vai provavelmente acontecer dentro de meia década.
11 Mar 25
Roménia: Autoridade eleitoral interdita a candidatura de Calin Georgescu às presidenciais de Maio.
Depois de lhe ter sido retirada a hipótese de vencer as eleições de Dezembro, Calin Georgescu foi impedido de participar na repetição das presidenciais, previstas para Maio, de acordo com um anúncio da autoridade eleitoral do país.