Richard Phillips Feynman (1918 – 1988) foi um físico teórico americano, conhecido pelo seu trabalho na formulação integral da mecânica quântica, pela teoria da electrodinâmica quântica e a física da superfluidez do hélio líquido, bem como pelo seu trabalho em física de partículas para o qual propôs o modelo parton. Pelas suas contribuições para o desenvolvimento da electrodinâmica quântica, Feynman recebeu o Prémio Nobel de Física em 1965. Feynman desenvolveu um esquema de representação pictórica amplamente utilizado para expressões matemáticas que descrevem o comportamento de partículas subatómicas, que mais tarde ficou conhecido como diagramas de Feynman.
Durante a sua vida, Feynman tornou-se um dos cientistas mais conhecidos do mundo. Numa pesquisa de 1999 com 130 físicos líderes em todo o mundo pela revista britânica Physics World, ele foi classificado como o sétimo maior físico de todos os tempos. O Físico contribuiu para o desenvolvimento da bomba atómica durante a Segunda Guerra Mundial e tornou-se conhecido do grande público na década de 1980 como membro da Comissão Rogers, o painel que investigou o desastre do Space Shuttle Challenger. Junto com seu trabalho em física teórica, Feynman foi creditado como pioneiro no campo da computação quântica e na introdução do conceito de nanotecnologia. Ele ocupou o cargo de professor em física teórica no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Feynman foi um grande divulgador da física por meio de livros e palestras, incluindo uma célebre palestra de 1959 sobre nanotecnologia de cima para baixo chamada “There’s Plenty of Room at the Bottom” e a publicação em três volumes das suas palestras de graduação, “The Feynman Lectures on Physics”.