O Papa Francisco intensificou a sua guerra pessoal contra os combustíveis fósseis, condenando “prácticas extremas” como o fracking. Na sua mensagem para a Festa da Criação, a ser celebrada a 1 de Setembro, o pontífice, que por qualquer razão obscura acha que é sua missão evangelizar os católicos numa outra religião –  a do apocalipse climático – exortou:

“Chegou a hora de os líderes mundiais ouvirem a ciência e instituírem uma transição rápida e equitativa para acabar com a era dos combustíveis fósseis”.

E insistindo na cartilha de Greta Thunberg, com a qual partilha o fanatismo ideológico, a ignorância técnica e a arrogância dos falsos profetas:

“É absurdo permitir a continuação da exploração e expansão das infra-estruturas de combustíveis fósseis. Levantemos as nossas vozes para pôr fim a esta injustiça para com os pobres e para com os nossos filhos, que sofrerão os piores efeitos das alterações climáticas.”

 

 

Sem se saber bem a que página da Wikipédia foi buscar informação assim fidedigna, o anti-papa prosseguiu na sua tarefa de propaganda barata:

“A queima desenfreada de combustíveis fósseis e a destruição das florestas estão a fazer subir as temperaturas e a provocar secas maciças”, 

Pelos vistos, o Vaticano, já só funciona a baterias eléctricas e energia eólica. Até porque no intelecto poderoso de Francisco circula a ideia de que a utilização de energias convencionais é produto da

“ganância consumista, alimentada por corações egoístas”.

Porque os grandes conglomerados económicos, na imaginação desta triste figura, ainda operam nos anos cinquenta do século XX e não são, nos dias de hoje, máquinas de propaganda ambientalista muito parecidas com o pontificado que Francisco desgraçadamente interpreta.

o Papa WEF também quer reduzir a ração de carne que é disponibilizada às massas e acha que o Fracking é um verdadeiro holocausto ambiental, mais uma vez sem percebermos de onde provém a sua sabedoria sobre estas matérias.

“As indústrias predadoras estão a esgotar e a poluir as nossas fontes de água doce através de prácticas extremas como o fracking para a extracção de petróleo e gás, mega projectos mineiros sem controlo e criação intensiva de animais”.

Porque os minerais para o fabrico de baterias eléctricas são projectos mineiros bem “controlados”, e sem qualquer impacto ambiental, como se sabe. À semelhança de jdeclarações que já proferiu noutras ocasiões, Francisco insiste que

“as nações mais ricas contraíram uma ‘dívida ecológica’ que deve ser paga às nações mais pobres.”

Este sentido de justiça social é traído pelo ambientalismo de quarta classe, que nem sequer percebe que são precisamente os países mais pobres que poluem mais, porque não têm capacidade para investir em tecnologias mais limpas e em energias renováveis.

Inconsciente de tudo, o papa termina com um apelo a que as “vítimas da injustiça ambiental e climática” sejam protegidas.

“Atendamos ao nosso apelo para estarmos ao lado das vítimas da injustiça ambiental e climática, e para pôr fim à guerra sem sentido contra a criação. Arrependamo-nos dos nossos pecados ecológicos, que prejudicam o mundo natural e os nossos semelhantes”.

Quem são essas “vítimas”? Ele não explica e ninguém será capaz de explicar. E onde raio encontramos nos evangelhos um versículo que nos esclareça sobre esses “pecados ecológicos”? Os evangelhos não são para aqui chamados. O testemunho de Cristo não é preciso. Propagar a narrativa é que é preciso. De tal forma que o vaticano até já anunciou que uma segunda carta encíclica sobre o ambiente, a ser publicada a 4 de Outubro.

O que Francisco não refere na sua mensagem é o facto dos combustíveis fósseis baratos e abundantes serem um factor extremamente importante para o desenvolvimento económico e uma das principais razões para a existência de nações prósperas. E que sem acesso a energias convencionais, os povos do terceiro mundo, que já vivem na miséria, seriam rapidamente condenados ao genocídio pela fome.

Um dos mais tenebrosos actos que se pode fazer a uma pessoa pobre é tirar-lhe a liberdade de melhorar o seu destino, e é exactamente isso que acontece quando as elites decidem impor restrições maciças às energia fósseis. Uma breve história do desenvolvimento nos últimos duzentos anos torna claro que a energia barata, abundante e fiável proveniente de combustíveis fósseis é uma fórmula vencedora para o desenvolvimento e para a melhoria global da qualidade de vida dos povos, como aliás é óbvio através de exemplos mais recentes como o da China ou o da Índia.

Desde a década de 1980 as pessoas em todo o mundo quase duplicaram a sua utilização de combustíveis fósseis. Os pobres foram os que mais beneficiaram, mas teriam continuado destituídos se tivéssemos dado ouvidos aos ambientalistas. Se a ameaça climática que paira sobre os pobres é uma questão moral, então os catastrofistas climáticos são os grandes pecadores.

E das duas uma: ou Francisco é ignorante e fala sem consciência do impacto no tecido económico e social das suas palavras, ou, pior, é vilão e está-se completamente nas tintas para que morram milhões em nome de uma falsa narrativa, que só existe para empobrecer as massas e atribuir mais poder aos poderosos.  O Contra inclina-se em definitivo para a segunda hipótese. A que é contrária aos ensinamentos de Cristo. Porque não há memória de um sumo-pontífice tão avesso a esse legado como o anti-papa Francisco.